Sindicato vai buscar, via judicial, fechamento e desinfecção de agências após confirmação de funcionário com covid-19 na Nações Unidas

Desde a última segunda-feira (4/5) o Sindicato vem acompanhando o caso de três funcionários que apresentavam sintomas de covid-19, e neste domingo, um deles teve confirmado o diagnóstico positivo para a doença

Rondineli Gonzalez - SEEB/RO
Publicada em 11 de maio de 2020 às 09:03
Sindicato vai buscar, via judicial, fechamento e desinfecção de agências após confirmação de funcionário com covid-19 na Nações Unidas

O Sindicato dos Bancários e Trabalhadores do Ramo Financeiro de Rondônia (SEEB-RO) ingressou, neste domingo, 10/5, com ação na Justiça do Trabalho (plantão judicial) para que a agência do Banco do Brasil da avenida Nações Unidas, em Porto Velho, permaneça fechada e seja desinfectada. 

Desde a última segunda-feira (4/5) o Sindicato vem acompanhando o caso de três funcionários que apresentavam sintomas de covid-19, e neste domingo, um deles teve confirmado o diagnóstico positivo para a doença. Todos eles estão internados em hospital particular.

E desde o primeiro momento o presidente do Sindicato, José Pinheiro, vem buscando, durante toda a semana, em constante contatos com a Superintendência do BB em Rondônia, que o banco adote as medidas imediatas para proteger a saúde dos empregados do banco e da própria população, como o fechamento da agência - até que ela passe por um processo de desinfecção – e o afastamento de todos os funcionários – inclusive os terceirizados – que tiveram contato com o funcionário infectado e com os dois outros casos suspeitos.

A agência esteve fechada na sexta-feira (9/5), mas com os funcionários lá dentro, e isso tudo depois que os funcionários suspeitos já estavam internados, o que vai contra as orientações da Organização Mundial da Saúde (OMS), que determina, neste caso, que todas as pessoas que tiveram contatos com casos confirmados ou suspeitos, também devem ser afastados e monitorados. 

“Ainda ontem, domingo, entrei novamente em contato com a Superintendência, cobrando providências imediatas. Mas, como o banco se recusa a tomar essas providências, que deveriam ser imediatas, vamos buscar junto à Justiça do Trabalho, pois não podemos  permitir o risco de mais um foco de contaminação da doença, que expõe não apenas os trabalhadores, mas clientes, usuários e a população em geral, dado o fato desse vírus ser altamente contagioso”, mencionou Pinheiro.

O dirigente informou ainda que o esposo de uma bancária (dos que estão afastados) também é funcionário do BB, mas em outra agência. Além disso, alguns empregados que atuaram na agência da Nações Unidas, na última semana, pertencem aos quadros de outra agência na capital.

“Ou seja, há uma grande chance de termos, pelo menos, três agências do Banco do Brasil em Porto Velho sendo foco de contaminação desse vírus tenebroso”, alertou o dirigente.

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