Sintero reúne-se com Secretário de Estado da Educação para tratar sobre o retorno das aulas presenciais
Em resposta, Suamy disse que a determinação para que o retorno ocorresse no dia 09 de agosto, foi uma exigência da Justiça do Estado, feita a partir da judicialização de um grupo de pais e responsáveis
A Direção do Sintero reuniu-se nesta sexta-feira (06/08), com o Secretário de Estado da Educação Suamy Vivecananda Lacerda Abreu e sua equipe juntamente com o Procurador do Estado Leonardo Falcão Ribeiro, para discutir sobre o retorno das aulas presenciais na Rede Pública de Ensino e a reivindicação da categoria quanto a este retorno.
A presidenta do Sintero, Lionilda Simão, iniciou a reunião pontuando que o sindicato sempre se manteve aberto ao diálogo e à disposição para contribuir com a construção do planejamento estratégico de retorno às aulas presenciais e, que inclusive, participou das discussões no Comitê criado pela Secretaria de Estado da Educação (Seduc) que estabelece as orientações e normas ao retorno presencial. Mas, os trabalhos não avançaram da forma esperada. Ela destacou que o sindicato já recebeu denúncias de unidades escolares que apresentam estruturas inadequadas aos parâmetros estabelecidos pelos órgãos sanitários e sobre a situação do transporte e merenda escolar que não estão devidamente organizados. Lionilda também solicitou explicações a respeito da carga horária da categoria diante do formato híbrido adotado pela Secretaria e questionou quais as medidas tomadas aos profissionais da Educação que se recusarem a tomar a vacina contra a Covid-19.
A presidenta reafirmou que o posicionamento da entidade permanece em defesa ao retorno das aulas presenciais somente após os trabalhadores/as em educação estiverem completamente imunizados, assim como uma maior parcela da sociedade, visto que a vacinação no Estado caminha em passos lentos e que a circulação de uma nova variante do vírus é uma triste realidade em nosso país, sendo ela mais contagiosa.
Em resposta, Suamy disse que a determinação para que o retorno ocorresse no dia 09 de agosto, foi uma exigência da Justiça do Estado, feita a partir da judicialização de um grupo de pais e responsáveis. De acordo com ele, a data estipulada anteriormente para o retorno era o dia 19 de julho. Entretanto, ele solicitado que fosse dado um prazo maior para que o Estado pudesse fazer as adequações necessárias nos espaços escolares. Argumentou ainda, que o Plano de Operacionalização da Seduc prevê um retorno presencial gradual, com atendimento escalonado dos alunos, além da aplicação dos protocolos de biossegurança para prevenção contra o vírus, sendo que as salas de aulas serão ocupadas com apenas 25% da sua capacidade máxima. Ele explicou que, enquanto metade dos alunos estiverem presencialmente na escola, a outra cumprirá sua carga horária através das aulas remotas e, a carga horária dos professores e professoras também levará em conta esse revezamento. Segundo o secretário, todas as medidas para regulamentar a oferta do transporte e merenda escolar estão sendo tomadas. Entretanto, as escolas que estiverem com os serviços pendentes por conta dos trâmites burocráticos, estarão dispensadas em fazer convocação presencial.
Para o Sintero, nota-se contradição nas ações da Seduc, visto que o retorno presencial será feito de maneira incompleta e não atenderá a todos os estudantes da Rede Pública, principalmente aos que residem na zona rural. Grande parte das denúncias referem-se às escolas destas localidades. Portanto, esses estudantes continuarão sendo prejudicados neste modelo educacional.
Quanto aos servidores e servidoras que se recusarem a tomar a vacina contra a Covid-19, a Seduc pretende publicar uma Instrução Normativa no Diário Oficial informando quais as medidas administrativas que serão tomadas, visto que, a vacinação trata-se de um instrumento de segurança coletiva.
Apesar de compreender o posicionamento do Sintero, o secretário disse não poder tomar decisão diferente à acordada em conjunto com a Justiça e, que em um momento posterior ao retorno, avaliará o comportamento da comunidade escolar diante da questão e que reduzirá ou ampliará o atendimento aos estudantes se assim for necessário.
“Colocamos em evidência todas as nossas preocupações para que a Seduc pudesse analisar que, neste momento, não avaliamos o retorno presencial como favorável, principalmente pelo fato de que nossa categoria e grande parte da população ainda não completou o ciclo de imunização. Infelizmente, não conseguimos aceitação de nossa reivindicação. No entanto, estaremos vigilantes e faremos denúncias aos abusos e perigos enfrentados por todos os membros da comunidade escolar diante do retorno prematuro das aulas presenciais”, disse Lionilda Simão.
Rondônia vai ganhar uma Casa de Apoio, espaço será construído por médico ativista
Dr. Diogo Rabelo é natural de Cacoal e quer ajudar pacientes internados nos hospitais do estado que não tem condições de pagar por uma hospedagem
Dia da Advocacia conta com lançamento de e-Book sobre marketing jurídico
A permissão para a utilização de estratégias próprias de marketing no âmbito da advocacia é um marco histórico, e o interesse pelo novo Provimento é legítimo
Pai e filha falam do orgulho de trabalharem juntos em um dos maiores hospitais de Rondônia
Às vésperas do Dia dos Pais, gerente de enfermagem e vigilante trocam elogios. Os dois trabalham no mesmo hospital
Comentários
Seja o primeiro a comentar
Envie Comentários utilizando sua conta do Facebook