TJRO declara ilegal a greve de médicos e trabalhadores da saúde

Com a decisão judicial, o movimento paredista fica temporariamente interrompido, enquanto se aguarda nova deliberação judicial ou eventual negociação entre o Estado e os sindicatos da saúde

Fonte: TUDORONDONIA - Publicada em 03 de setembro de 2025 às 09:36

TJRO declara ilegal a greve de médicos e trabalhadores da saúde

Porto Velho, RO – 03/09/2025 – A 2ª Câmara Especial do Tribunal de Justiça de Rondônia (TJRO) determinou a suspensão imediata da greve deflagrada por médicos e demais profissionais da saúde no estado. A decisão foi publicada nesta quarta-feira (3) no Diário de Justiça Eletrônico Nacional, nos autos nº 0810661-45.2025.8.22.0000.

Segundo a decisão, o pedido de suspensão partiu do Estado de Rondônia, que acionou o Judiciário contra o Sindicato dos Médicos de Rondônia (Simero) e outras entidades sindicais da categoria. O Tribunal considerou o movimento paredista ilegal e determinou o retorno dos profissionais às atividades, sob pena de aplicação de multa diária em caso de descumprimento.

De acordo com o acórdão, a paralisação de servidores da saúde compromete serviços essenciais e coloca em risco o atendimento à população, razão pela qual a Justiça entendeu pela necessidade da suspensão imediata da greve. A multa estabelecida será aplicada às entidades sindicais caso persista a paralisação.

Após a publicação, a diretoria do Simero divulgou comunicado oficial à categoria médica informando que a greve está suspensa por determinação judicial. O sindicato orientou os profissionais a cumprirem a decisão “até ulterior deliberação”, reafirmando que seguirá acompanhando o processo judicial.

A greve havia sido deflagrada nessa terça-feira (2), envolvendo médicos, enfermeiros, outras categorias específicas da saúde  e trabalhadores administrativos de diversas unidades estaduais da área. Entre as reivindicações estavam reajustes salariais, melhores condições de trabalho e cumprimento de acordos anteriores.

Com a decisão judicial, o movimento paredista fica temporariamente interrompido, enquanto se aguarda nova deliberação judicial ou eventual negociação entre o Estado e os sindicatos da saúde.

TJRO declara ilegal a greve de médicos e trabalhadores da saúde

Com a decisão judicial, o movimento paredista fica temporariamente interrompido, enquanto se aguarda nova deliberação judicial ou eventual negociação entre o Estado e os sindicatos da saúde

TUDORONDONIA
Publicada em 03 de setembro de 2025 às 09:36
TJRO declara ilegal a greve de médicos e trabalhadores da saúde

Porto Velho, RO – 03/09/2025 – A 2ª Câmara Especial do Tribunal de Justiça de Rondônia (TJRO) determinou a suspensão imediata da greve deflagrada por médicos e demais profissionais da saúde no estado. A decisão foi publicada nesta quarta-feira (3) no Diário de Justiça Eletrônico Nacional, nos autos nº 0810661-45.2025.8.22.0000.

Segundo a decisão, o pedido de suspensão partiu do Estado de Rondônia, que acionou o Judiciário contra o Sindicato dos Médicos de Rondônia (Simero) e outras entidades sindicais da categoria. O Tribunal considerou o movimento paredista ilegal e determinou o retorno dos profissionais às atividades, sob pena de aplicação de multa diária em caso de descumprimento.

De acordo com o acórdão, a paralisação de servidores da saúde compromete serviços essenciais e coloca em risco o atendimento à população, razão pela qual a Justiça entendeu pela necessidade da suspensão imediata da greve. A multa estabelecida será aplicada às entidades sindicais caso persista a paralisação.

Após a publicação, a diretoria do Simero divulgou comunicado oficial à categoria médica informando que a greve está suspensa por determinação judicial. O sindicato orientou os profissionais a cumprirem a decisão “até ulterior deliberação”, reafirmando que seguirá acompanhando o processo judicial.

A greve havia sido deflagrada nessa terça-feira (2), envolvendo médicos, enfermeiros, outras categorias específicas da saúde  e trabalhadores administrativos de diversas unidades estaduais da área. Entre as reivindicações estavam reajustes salariais, melhores condições de trabalho e cumprimento de acordos anteriores.

Com a decisão judicial, o movimento paredista fica temporariamente interrompido, enquanto se aguarda nova deliberação judicial ou eventual negociação entre o Estado e os sindicatos da saúde.

Comentários

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    edgard alves feitosa 04/09/2025

    Senhor Uilian Ferreira, os dois maiores ORÇAMENTOS são os destinados à Secretaria de Saúde e à Secretaria de Educação.....isto quer dizer que como a Saúde e a Educação, que são DIREITOS BÁSICOS DO POVO, NESSE ATUAL GOVERNO ESTÃO ENTREGUES Á MAIS COMPLETA MISÉRIA, ISTO NÃO É CULPA NEM DOS MEDICOS E NEM DOS PROFESSORES, É CULPA EXCLUSIVA DA INCOMPETENCIA DO GOVERNO.......

  • 2
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    Uilian Ferreira 03/09/2025

    Sou pai de dois rapazes, um é acamado e não recebe mais fralda do governo pq, pra onde vai o dinheiro do investimento em compra do insumo, não sabemos; o outro, todo dia volta no intervalo, por falta de merenda e de professores (que estão em greve). A pergunta que eu faço é: Cadê os vereadores de Porto Velho que não cobram ou fiscalizam essas questões?? Aumento pra quem trabalha pra população não têm, mas aumento para a classe política se vê quase que todo dia...

  • 3
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    Marcos Britto 03/09/2025

    A verdade é que, a Polícia Militar teve excelente aumento, a EDUCAÇÃO, fez greve, o Juiz deu como ilegal,mas,já se reuniram com o Governo, e venceram, O intrigante é que o TJ, todo ano tem aumento,assim como a Assembleia Legislativa, e outros,o MP, mas, a SAÚDE, sempre é escanteada pelo Governo, os salários são os piores do país, no mais, os PM, muito bem remunerados,já ficam atentos para com os cacetetes,amados ou não, ficam de prontidão, para assim acertarem os que lutam pelos seus direitos, e os penduricalhos decidem,sem ao menos ouvirem os sindicatos,sem nunca visitarem nosso querido João Paulo II, Brasil,mostra tua cara!!!

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