TRT-17 apresenta software de degravação automática de áudios e vídeos ao TST software
Ferramenta utiliza inteligência artificial para ampliar acessibilidade e agilizar análise de manifestações processuais

O Tribunal Regional do Trabalho da 17ª Região (ES) apresentou nesta quinta-feira (23) ao presidente do Tribunal Superior do Trabalho (TST) e do Conselho Superior da Justiça do Trabalho (CSJT), ministro Aloysio Corrêa da Veiga, o software “Mídias JT”, solução de degravação automática de áudios e vídeos no âmbito da Justiça do Trabalho.
A ferramenta, desenvolvida pelo TRT-17, utiliza inteligência artificial para transcrever conteúdos orais, como audiências, depoimentos e sustentações. O sistema faz parte de um projeto de nacionalização coordenado pelo CSJT e já está em fase de testes em diversos TRTs.
Inovação e acessibilidade
O “Mídias JT” permite a transcrição automática de gravações processuais e oferece funcionalidades como a busca por trechos específicos, sem necessidade de visualização integral dos vídeos ou degravação manual. A solução também conta com recursos de acessibilidade para pessoas com deficiência auditiva e integração com ferramentas de indexação e inteligência artificial.
No TST, o software tem sido utilizado em caráter experimental para degravar vídeos de sessões plenárias, especialmente sustentações orais enviadas em formato digital, no contexto das sessões virtuais.
Compromisso com a modernização
Na apresentação, o presidente do TST e do CSJT, ministro Aloysio Corrêa da Veiga, destacou a relevância da tecnologia para a modernização da Justiça do Trabalho. “Trata-se de uma solução inovadora, que alia tecnologia e eficiência à prestação jurisdicional”, afirmou. Com a transcrição automática, promovemos mais acessibilidade, agilidade e qualidade na análise das manifestações processuais”.
Projeto-piloto
O CSJT iniciou em abril o ciclo de testes da ferramenta, por meio de projeto-piloto que envolve tribunais interessados em adotá-la. Para participar, os TRTs devem atender aos requisitos técnicos e operacionais descritos em ofício circular expedido pelo Conselho. A expectativa é que, após a fase de validação, a tecnologia seja implementada em larga escala no Judiciário Trabalhista.
(Nathália Valente/CF)
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