TST apresenta proposta para encerrar greve em hospitais universitários federais

A categoria tem até terça-feira (7) para se manifestar

Fonte: TST - Publicada em 07 de maio de 2024 às 17:11

TST apresenta proposta para encerrar greve em hospitais universitários federais

O vice-presidente do Tribunal Superior do Trabalho, ministro Aloysio Corrêa da Veiga, apresentou nesta segunda-feira (6) uma proposta para encerrar a greve nos hospitais universitários federais, iniciada nesta segunda-feira. O reajuste proposto é 3,09%, com aumento de 20,52% do auxílio-alimentação, entre outros pontos. A categoria tem até as 17 horas de terça-feira (7) para se manifestar sobre os termos.

Greve nacional

Os hospitais são administrados pela Empresa Brasileira de Serviços Hospitalares (Ebserh). A greve nacional conta com a adesão de trabalhadores e trabalhadoras de 16 estados. No Rio Grande do Sul, em razão da situação de emergência climática e sanitária, o início da greve foi suspenso.

Representantes da Ebserh e das entidades sindicais se reuniram hoje no TST a partir de um pedido de mediação pré-processual apresentado pela empresa.

Proposta

Os termos propostos pelo vice-presidente são os seguintes:

. pagamento imediato de 3,09%, referente a 80% do INPC relativo à data-base;
. aumento do auxílio-alimentação em 20,52%, passando para o valor de R$ 796;
. alteração da data-base para 1º de junho de 2025, com recomposição de 100% do INPC no próximo ano, e asseguradas as 38 cláusulas sociais já negociadas diretamente;
. criação de grupo de trabalho, com previsão em acordo coletivo, para estudar a recomposição das perdas inflacionárias e demais temas de interesse da categoria; e
. término imediato da greve.

Ao término da audiência, o ministro Aloysio Corrêa da Veiga assinalou que a atuação do TST busca a melhor solução para os conflitos. “A greve representa uma garantia constitucional dos trabalhadores e, ao mesmo tempo, impõe desafios para o bom andamento do processo negocial”, ponderou. A suspensão da greve, a seu ver, é um passo necessário para o avanço das negociações.

(Carmem Feijó)

TST apresenta proposta para encerrar greve em hospitais universitários federais

A categoria tem até terça-feira (7) para se manifestar

TST
Publicada em 07 de maio de 2024 às 17:11
TST apresenta proposta para encerrar greve em hospitais universitários federais

O vice-presidente do Tribunal Superior do Trabalho, ministro Aloysio Corrêa da Veiga, apresentou nesta segunda-feira (6) uma proposta para encerrar a greve nos hospitais universitários federais, iniciada nesta segunda-feira. O reajuste proposto é 3,09%, com aumento de 20,52% do auxílio-alimentação, entre outros pontos. A categoria tem até as 17 horas de terça-feira (7) para se manifestar sobre os termos.

Greve nacional

Os hospitais são administrados pela Empresa Brasileira de Serviços Hospitalares (Ebserh). A greve nacional conta com a adesão de trabalhadores e trabalhadoras de 16 estados. No Rio Grande do Sul, em razão da situação de emergência climática e sanitária, o início da greve foi suspenso.

Representantes da Ebserh e das entidades sindicais se reuniram hoje no TST a partir de um pedido de mediação pré-processual apresentado pela empresa.

Proposta

Os termos propostos pelo vice-presidente são os seguintes:

. pagamento imediato de 3,09%, referente a 80% do INPC relativo à data-base;
. aumento do auxílio-alimentação em 20,52%, passando para o valor de R$ 796;
. alteração da data-base para 1º de junho de 2025, com recomposição de 100% do INPC no próximo ano, e asseguradas as 38 cláusulas sociais já negociadas diretamente;
. criação de grupo de trabalho, com previsão em acordo coletivo, para estudar a recomposição das perdas inflacionárias e demais temas de interesse da categoria; e
. término imediato da greve.

Ao término da audiência, o ministro Aloysio Corrêa da Veiga assinalou que a atuação do TST busca a melhor solução para os conflitos. “A greve representa uma garantia constitucional dos trabalhadores e, ao mesmo tempo, impõe desafios para o bom andamento do processo negocial”, ponderou. A suspensão da greve, a seu ver, é um passo necessário para o avanço das negociações.

(Carmem Feijó)

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