Vacina itinerante contra poliomielite chega às escolas

Estratégia deve melhorar cobertura vacinal infantil

Renata Beccária Fotos: Leandro Morais
Publicada em 28 de setembro de 2022 às 11:17
Vacina itinerante contra poliomielite chega às escolas

Campanha vai até a próxima sexta-feira (30)

Para melhorar a cobertura vacinal das crianças contra a poliomielite, a Prefeitura de Porto Velho deu início à estratégia de vacinação nas instituições de ensino
públicas e particulares que atendem crianças menores de cinco anos, conforme a Campanha Nacional Contra a Poliomielite e Multivacinação, que vai até a próxima sexta-feira (30) em todo o país.

No primeiro dia de ação, somente na Escola Municipal de Educação Infantil São Luiz Gonzaga, localizada no bairro Teixeirão, zona Leste da cidade, foram imunizados 23 alunos entre o público de 84 crianças na faixa etária de três e quatro anos de idade. Para que os pequenos recebam a dose, os pais foram comunicados e foi solicitado a autorização e o envio do cartão de vacina da criança.

“A aceitação dos pais foi ótima, já é uma boa quantidade, pois alguns já haviam sido vacinados. A ação facilita e muito para os pais, a localização da nossa escola é estratégica, atendemos vários bairros no entorno, facilitando o acesso para os responsáveis”, explicou a vice-diretora, Maracelle Ferreira de Oliveira.

Estudantes da Escola Municipal de Ensino Infantil e Fundamental Voo da Juriti também foram vacinados. Nesta quarta-feira (28) é a vez de vacinar também turmas da Escola 15 de Novembro, Extensão da Escola Flamboyant, Escola Batista Vida Plena, Escola Marise Castiel, Escola Catavento e Escola Laura Vicuña.

“Fechamos uma parceria com o Sindicato dos Estabelecimentos de Ensino Particular do Estado de Rondônia que tem entrado em contato com as escolas particulares para manifestação de interesse delas na ação itinerante, justamente para atendermos o máximo de crianças da faixa etária de campanha com a gotinha, o que facilita a aplicação, dispensando a presença dos pais que precisam apenas autorizar”, explicou a enfermeira da Divisão de Imunização da Semusa, Marina Martellet.

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