O presidente eleito dos Estados Unidos, Joe Biden, tomou nesta segunda-feira (21) a vacina contra a covid-19, produzida pelas farmacêuticas Pfizer/BioNTech. Outras autoridades americanas e estrangeiras tomaram vacinas em cerimônias públicas ao longo da última semana, incluindo o atual vice-presidente americano Mike Pence e o primeiro-ministro israelense Benjamin Netanyahu. A vice-presidente americana eleita, Kamala Harris, deverá tomar a vacina na semana que vem.

Para Denilde Holzhacker, professora de Relações Internacionais da ESPM SP, a atitude de Biden e das demais autoridades têm o objetivo de ampliar a confiança da opinião pública na vacina, que é alvo de constantes fake news nas redes sociais. "As fake news desinformam a população sobre os reais efeitos da vacina. Essa atitude de Biden e de outros políticos visa demonstrar que a vacina é segura", afirma.

Segundo Denilde, a resistência entre os americanos em relação à vacinação ainda é grande. "Cerca de 40% deles não se sentem seguros. A desconfiança é um obstáculo importante para os ambiciosos planos de vacinação do futuro governo democrata." Os democratas planejam expandir o acesso a testes, a assistência hospitalar e a capacidade de vacinação ainda nos primeiros 100 dias de governo. Além disso, a equipe de Biden quer aumentar os esforços de coordenação internacional contra a pandemia e aprovar um novo pacote econômico com o Congresso.

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