VÍDEO: polícia monitora fazenda e acusa invasores de usar táticas de guerrilha; clima fica tenso na área rural

Moradores dizem que paira um “clima pesado” sobre a cidade

Folha do Sul
Publicada em 11 de abril de 2021 às 10:26
VÍDEO: polícia monitora fazenda e acusa invasores de usar táticas de guerrilha; clima fica tenso na área rural

Com prazo determinado pela justiça para desocuparem as terras pertencentes à fazenda Nossa Senhora Aparecida, em Chupinguaia, onde já queimaram residências e,  segundo denúncias de funcionários, também saquearam uma oficina, integrantes da Liga dos Camponeses Pobres (LCP), não demostram que irão deixar a propriedade de forma pacífica.
 
Com o assentamento denominado Manoel Ribeiro monitorado dia e noite por equipes de segurança desde que a reintegração da posse foi determinada pela justiça, inclusive por helicópteros, de forma  que nenhum integrante da Liga entra e nem sai, os posseiros tem demonstrado hostilidade, já tendo inclusive ateado fogo no pasto da propriedade,  destruindo uma extensa área.
 
Como já mostrado anteriormente pelo FOLHA DO SUL ON LINE, usando táticas de guerrilha, os posseiros distribuem tábuas com pregos em pontos estratégicos do caminho de acesso ao assentamento e, agora, segundo novas imagens obtidas pelo site, enviadas por um fazendeiro, que garante a autenticidade delas, estão serrando os troncos de sustentação das pontes para impedir a passagem dos comboios policiais.
 
Além das já referidas táticas de guerrilha usadas pelos posseiros, estes também aderem a fogos de ártico, que  são usados por olheiros que ficam de guarda em pontos altos da propriedade e anunciam a chegada dos militares aos demais.
 
A reportagem falou com alguns moradores  de Chupinguaia e todos os entrevistados afirmaram não acreditar que os posseiros irão deixar a propriedade de forma pacífica, e que paira sobre o município um clima “pesado”, como se a qualquer momento fosse acontecer uma guerra.
 
Segundo informações ainda não confirmadas oficialmente, a justiça teria determinado aos camponeses até o dia 29 de junho como prazo máximo para desocupação das terras sem que haja intervenção militar, a fim de evitar um confronto agrário, que se depender das atitudes que os posseiros vem adotando desde a prisão dos jagunços da fazenda, já é anunciado.
 
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