Visitas são realizadas nos portos para avaliar impactos e traçar medidas emergenciais

O objetivo das visitas é ouvir os operadores, entender as dificuldades que estão enfrentando e identificar soluções imediatas

Fonte: Texto: Guilherme Belém e Josi Gonçalves Fotos: Josi Gonçalves e Daiane Mendonça Secom - Governo - Publicada em 01 de outubro de 2024 às 18:16

Visitas são realizadas nos portos para avaliar impactos e traçar medidas emergenciais

As operações portuárias em Porto Velho e ao longo do trajeto até Manaus estão severamente afetadas por conta da seca no Rio Madeira

Com o objetivo de construir um panorama das dificuldades enfrentadas por operadores e armadores portuários e as principais necessidades do setor diante da crise hídrica. A diretoria da Sociedade de Portos e Hidrovias do Estado de Rondônia (Soph) está realizando uma série de visitas a empresas da região que fazem transporte de cargas pelo Rio Madeira.

As reuniões, que se iniciaram no dia 24 de setembro, relatam problemas como a ineficácia das dragagens realizadas neste ano. Além disso, a queda do nível do rio forçou as embarcações a diminuírem a quantidade de cargas para atravessar os pontos críticos. Segundo o diretor-presidente da Soph, após a conclusão dessas visitas, será apresentado um relatório detalhado ao governo estadual, e assim, desenvolver estratégias emergenciais.

A duração da viagem também foi alargada devido à restrição da navegação noturna e o maior cuidado necessário para concluir a rota durante a mínima histórica. O mesmo trajeto que durava em torno de 4 a 8 dias, na cheia é feito em 10 a 15 dias, segundo um dos operadores.

Mesmo com todos os protocolos de segurança, dezenas de embarcações estão encalhadas em bancos de areia e pedrais. Outras estão paradas nas áreas mais estreitas, esperando um repiquete ou rebocadores para auxiliar a passagem.

O objetivo das visitas é ouvir os operadores, entender as dificuldades que estão enfrentando e identificar soluções

PREJUÍZOS

De acordo com os operadores portuários entrevistados, ainda não foi possível mensurar o custo adicional que a crise hídrica está causando. Com o modal hidroviário debilitado, algumas empresas estão fazendo parte de seu transporte por meio das rodovias, que é consideravelmente mais caro. Soma-se também, o pagamento de escoltas armadas para as embarcações, que se tornam mais vulneráveis à pirataria durante a seca.

“Estamos diante de uma situação crítica que afeta diretamente o transporte fluvial e, consequentemente, toda a logística da região. O objetivo dessas visitas é ouvir os operadores, entender as dificuldades que estão enfrentando e identificar soluções imediatas. Precisamos de uma resposta rápida e coordenada para minimizar os impactos dessa seca histórica e garantir a continuidade das operações portuárias com segurança e eficiência”, pontuou Fernando Parente.

Na quinta-feira (3), o presidente da Soph irá se reunir com representantes do Departamento Nacional de Infraestrutura de Transportes (DNIT), Marinha, Federação Nacional das Empresas de Navegação (Fenavega) e Agência Nacional de Transportes Aquaviários (Antaq). Na ocasião serão apresentados dados coletados durante as visitas feitas aos portos da região.

Visitas são realizadas nos portos para avaliar impactos e traçar medidas emergenciais

O objetivo das visitas é ouvir os operadores, entender as dificuldades que estão enfrentando e identificar soluções imediatas

Texto: Guilherme Belém e Josi Gonçalves Fotos: Josi Gonçalves e Daiane Mendonça Secom - Governo
Publicada em 01 de outubro de 2024 às 18:16
Visitas são realizadas nos portos para avaliar impactos e traçar medidas emergenciais

As operações portuárias em Porto Velho e ao longo do trajeto até Manaus estão severamente afetadas por conta da seca no Rio Madeira

Com o objetivo de construir um panorama das dificuldades enfrentadas por operadores e armadores portuários e as principais necessidades do setor diante da crise hídrica. A diretoria da Sociedade de Portos e Hidrovias do Estado de Rondônia (Soph) está realizando uma série de visitas a empresas da região que fazem transporte de cargas pelo Rio Madeira.

As reuniões, que se iniciaram no dia 24 de setembro, relatam problemas como a ineficácia das dragagens realizadas neste ano. Além disso, a queda do nível do rio forçou as embarcações a diminuírem a quantidade de cargas para atravessar os pontos críticos. Segundo o diretor-presidente da Soph, após a conclusão dessas visitas, será apresentado um relatório detalhado ao governo estadual, e assim, desenvolver estratégias emergenciais.

A duração da viagem também foi alargada devido à restrição da navegação noturna e o maior cuidado necessário para concluir a rota durante a mínima histórica. O mesmo trajeto que durava em torno de 4 a 8 dias, na cheia é feito em 10 a 15 dias, segundo um dos operadores.

Mesmo com todos os protocolos de segurança, dezenas de embarcações estão encalhadas em bancos de areia e pedrais. Outras estão paradas nas áreas mais estreitas, esperando um repiquete ou rebocadores para auxiliar a passagem.

O objetivo das visitas é ouvir os operadores, entender as dificuldades que estão enfrentando e identificar soluções

PREJUÍZOS

De acordo com os operadores portuários entrevistados, ainda não foi possível mensurar o custo adicional que a crise hídrica está causando. Com o modal hidroviário debilitado, algumas empresas estão fazendo parte de seu transporte por meio das rodovias, que é consideravelmente mais caro. Soma-se também, o pagamento de escoltas armadas para as embarcações, que se tornam mais vulneráveis à pirataria durante a seca.

“Estamos diante de uma situação crítica que afeta diretamente o transporte fluvial e, consequentemente, toda a logística da região. O objetivo dessas visitas é ouvir os operadores, entender as dificuldades que estão enfrentando e identificar soluções imediatas. Precisamos de uma resposta rápida e coordenada para minimizar os impactos dessa seca histórica e garantir a continuidade das operações portuárias com segurança e eficiência”, pontuou Fernando Parente.

Na quinta-feira (3), o presidente da Soph irá se reunir com representantes do Departamento Nacional de Infraestrutura de Transportes (DNIT), Marinha, Federação Nacional das Empresas de Navegação (Fenavega) e Agência Nacional de Transportes Aquaviários (Antaq). Na ocasião serão apresentados dados coletados durante as visitas feitas aos portos da região.

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