Maique Pinto /Assessoria-ALE


O 1º Vice-presidente da Assembleia Legislativa do Estado de Rondônia, deputado Maurão de Carvalho (PP), recebeu nesta terça-feira 28, sete  associações do Assentamento Florestal Jequitibá, que denunciaram a funcionária da SEDAM (Secretaria de Estado de Desenvolvimento Ambiental), Cleidiane Barbosa, pois a servidora pública estaria prejudicando o projeto de manejo florestal comunitário na área demarcada pelo INCRA (Instituto Nacional de Reforma Agrária).

Segundo os presidentes das respectivas associações, Cleidiane Barbosa, que é Assistente Ambiental da SEDAM, vem agindo com o objetivo de apenas beneficiar pessoas que fazem parte do seu convívio social.

O deputado estadual Maurão de Carvalho, que é presidente da Comissão de Meio Ambiente e Regularização Fundiária da Assembleia Legislativa, ressaltou a importância de uma investigação minuciosa nas áreas de manejo florestal comunitário do assentamento Jequitibá e uma fiscalização nos trabalhos de regularização ambiental e agrária na região: “Estou buscando ferramentas e mecanismos para suspender as atividades de manejo florestal comunitária nas determinas áreas do assentamento Jequitibá, pois na minha visão, isto poderá evitar conflitos armados no assentamento florestal de Rondônia”, disse Maurão de Carvalho.

De acordo com parlamentar, estas denúncias serão apresentadas aos ministérios públicos  Estadual e Federal: “Vamos protocolar a denúncia junto aos órgãos da justiça, para garantirmos a paz e a ordem no Assentamento Jequitibá”, explicou Maurão de Carvalho diante dos presidentes das associações do referido assentamento. Para o deputado um conflito armado poderia trazer sérios danos a toda a população do Estado, tanto é que citou os casos de Corumbiara (RO) Eldorado do Carajás (PA).

Diante da situação, os produtores rurais enfatizaram ao deputado estadual Maurão de Carvalho, que o projeto não vem atendendo as necessidades do povo do Assentamento Jequitibá, pois, o relatório apresentado pela SEDAM, explica que o manejo florestal será realizado em áreas ocupadas por proprietários que não foram contemplados com a documentação, ou seja, estes ficariam fora do projeto e ainda correm o risco da retirada de madeiras de suas terras, sem ter nenhum beneficio.