Estado perde R$ 700 milhões e capital fica sem obras de esgoto e água tratada

Vigência do convênio expirou em 30 de dezembro de 2016 e não foi renovado pelo Ministério das Cidades.

Assessoria
Publicada em 05 de abril de 2017 às 16:41
Estado perde R$ 700 milhões e capital fica sem obras de esgoto e água tratada

As vésperas de completar o simbólico cem dias de governo, o prefeito dr Hildon Chaves recebeu na terça-feira uma péssima notícia para os portovelhenses. O ministro Bruno Dantas, do Tribunal de Contas da União, informou ao prefeito o cancelamento dos termos de compromissos pactuados entre ogoverno de Rondônia e o Ministério das Cidades para obras de esgotamento sanitário e ampliação do sistema de distribuição de água potável na capital.

Com isso, a Caixa Econômica Federal (CEF) devolveu aos cofres da União o valor de R$ 726.059.766,19. A execução estava sob responsabilidade da Companhia de Águas e Esgotos de Rondônia (Caerd).

Durante a audiência no TCU, o ministro Bruno Dantas apresentou um documento datado de 6 de fevereiro de 2017, assinado pela diretora do Ministério das Cidades, Roberta Sampaio Soares, confirmando que a “vigência do convênio expirou no dia 30 de dezembro de 2016 e não foi renovado pelo Ministério das Cidades”.

Pela planilha dos investimentos, a Caerd deveria licitar mais de R$ 120 milhões para redes de distribuição de água em Porto Velho, Vista Alegre do Abunã e União Bandeirantes. O restante do recurso seria utilizado no saneamento básico com a construção de redes de coleta e piscinas de decantação nas zonas Norte e Sul da cidade.

Dr Hildon estava preocupado com os rumores da perda desses recursos e resolveu tirar a dúvida com o ministro Bruno Dantas, que, infelizmente, confirmou o fim dos acordos por ineficácia.

Comentários

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    Márlus Andrade 06/04/2017

    Enquanto esses cargos forem POLÍTICOS e não de concursados, nós nunca conseguiremos melhorar nosso Município, Estado, País!

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    Joao roberto 06/04/2017

    pergunto ao sr governador porque deixou devolver este tanto de dinheiro , pois portovelho nao tem esgosto e nem aguas nas residencias, porque sr Confucio esta devolucao.

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    joão bosco Lima de SIQUEIRA 06/04/2017

    pessoal isso demonstra o interesse dos governos KASSOL E CONFUCIO MOURA AO LONGO DE SUAS ADMINISTRAÇÃO COM RELAÇÃO A PORTO VELHO. ENGANAR OS AGRICULTORES A FÁCIL POIS VIVE NAS MATAS E SEU BENEFICIO E AS VICINAIS FEITAS COM RECURSOS PÚBLICO AGORA QUEM VIVE NA CIDADE O BICHO PEGA. SER HONESTO COM RECURSO DOS OUTROS É MOLE. QUANDO AO RECURSO QUERO RESSALTAR QUE TRATA DE OBRAR DO PAC QUE ACOMPANHARA A USINA DO MADEIRA PORTANTO NÃO PODERIA SER DEVOLVIDO, MAIS O DESCONHECIMENTO E TÃO GRANDE QUE OS GESTORES NÃO SABEM O QUE FAZER. ISSO E FALTA DE CONHECIMENTO

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    Henry 05/04/2017

    Péssima notícia! Isso só confirma a incompetência da atual diretoria da CAERD, a qual não disse para que veio. Esse recurso estava disponível há alguns anos para que o Estado, através da CAERD, aplicasse na realização dos 99% (noventa e nove por cento) do saneamento básico de Porto Velho, já que só possui o menor índice de saneamento do Brasil, ou seja 1% (um por cento). No mínimo o sr. Governador deveria exonerar a presidente da empresa e sua equipe, por ter deixado retornar os recursos para a União, haja vista não ter providenciado aquilo que era necessário e esperado de um gestor público, ou seja, licitar a obra. Diante da omissão do Estado, cabe a prefeitura assumir essa obrigação urgentemente, fazendo uma PPP, tal como realizada recentemente pelo município de Rolim de Moura, sob a autorização do STJ.

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    Wilson Cavalari 06/04/2017

    Isso que me chateia muito com os politicos de Rondonia. Nao tem interesse em melhorar a qualidade de vida do seu povo. Dinheiro TEM, só nao tem politicos intessados na populaçao que tanto sofre. Querem mesmo que seus habitantes fiquei cheirando merda.

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    MOCIR FIGUEIREDO 05/04/2017

    E tal diretora prepotente ainda continua no cargo ?? Eta governo competente. Em um país sério ela já estava respondendo por improbidade.

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