Acontecerá no dia 17 de junho,  em várias capitais do Brasil , a Marcha do Parto em Casa . Em Porto Velho a manifestação acontecerá no Espaço Alternativo, na Avenida Jorge Teixeira,  às 16h. A manifestação é um repúdio ao Conselho Regional de Medicina do Rio de Janeiro (Cremerj) que se manteve contra a declaração do Coordenador do Departamento de Obstetrícia da Universidade de São Paulo, que disse em entrevista ao Fantástico que parto não é um ato cirúrgico e sim um ato natural. Ele defendeu o parto domiciliar feito em gestação com pré-natal perfeito e em gravidez de pouco ou nenhum risco. 

A manifestação surge também em apoio ao Parto Humanizado Domiciliar, que permite a mulheres realizarem seus partos normais em casa, com auxílio de parteira, pediatra e doulas, que fazem apoio psicológico às mães.
Alyssa Grigório, mãe de dois filhos, fez o  primeiro parto  em casa e defende a prática, já que o Brasil é o país que mais faz cesáreas no mundo. “Cesáreas são mais cômodas aos profissionais, pois o parto é um ato demorado”, disse ela. Ao ter o segundo filho, Alyssa quis fazer o parto humanizado, mas a posição do bebê não permitiu e ela teve que recorrer à cesárea. 

A prática do parto humanizado cresce a cada dia e as adeptas sugerem a prática como a melhor maneira de ser mãe. “Foi o dia que eu me senti mais mulher, mais linda e por esse dia valeu a pena eu ter vivido”, revela emocionada a mãe de Lucas, Sabrina Ferigato. 

Em Porto Velho a prática ainda é pouco difundida.