72 horas para a derrocada do Império do Mal no Brasil

Que a derrota do fascismo leve consigo para os quintos dos infernos a legião de militares truculentos, fanatizados por um capitão meia tigela

Daniel Quoist
Publicada em 30 de setembro de 2022 às 10:47
72 horas para a derrocada do Império do Mal no Brasil

(Foto: Reuters)

Estamos há exatas 72 horas para vermos a libertação do povo brasileiro do jugo da barbárie, da ignorância, da negação da Ciência e do livre trânsito da de informações verdadeiras.

São horas de grande expectativa, uma boa dose de temor e outra, maior ainda, de esperança.

A caixa de Pandora aberta em 3 de janeiro de 2019 pelo malévolo Jair Bolsonaro e sua trupe de milicianos e cafajestes de vários matizes já mostrou o arsenal de maldade que era capaz de mostrar.

Resta sair, solitária e incólume, a última habitante de Pandora:

A ESPERANÇA!

E essa esperança que haverá de enterrar resquícios de um péssimo momento de nossa atabalhoada História republicana; a esperança será o motor que fará vibrar e sonhar novamente os esteios da paz e da justiça social, o primados dos direitos humanos, a saudável sensação iluminista e cientificista de que o povo brasileiro é resiliente e forte, capaz de sofrer todo tipo de agressão continuada e ainda assim manter intacta sua essência. Essência democrática, essência pacifista, essência moldada pelos ditames do melhor da civilização judaico-cristã.

Das 8h às 17h do domingo, 2/10, as esperanças de um porvir melhor serão lançadas em milhares de urnas em todos os quadrantes do país.

Mas serão 72 horas decisivas em que iremos para uma espécie de tudo ou nada. Há que se virar votos antes delirantes nas quimeras bolsonaristas em votos pela democracia, pela bom senso, pela ética tantas vezes maltratada, saqueada e espoliada.

Quatro anos de arruaças, demagogia a dar de pau, charlatanismo messiânico e quetais, pessoas de péssima índole cuidando da saúde pública, do meio ambiente, da educação, dos bons costumes republicanos. Tempo de vagabundagem explicita tanto no Executivo quanto no Legislativo, de mais de 700.000 mortes pelo novo coronavírus, sendo cerca de 300.000 poderiam ter sido poupada caso não imperasse os sacerdotes das Fake News negacionistas da vacina.

O Brasil virou campo de batalha arrasado, terra arrasada por toneladas de minas de ódio, obscurantismo, ressentimento despejadas hora a hora ao longo de terríveis quatro anos de desgoverno, descalabro e inconsequências mil.

Que a derrota do fascismo mais rés do chão que tanto fez adoecer o tecido social brasileiro leve consigo para os quintos dos infernos a legião de militares truculentos, fanatizados por um capitão meia tigela, que fizeram emergir o pior tipo de brasileiro que jamais sonhávamos existir – os bolsominions. Essa é uma casta cevada no jogo baixo, na enganação, na corrupção desmesurada, e no ódio entre seus antes iguais. Famílias fendidas pelo ódio bolsonarista, pelos maus perdedores, pelos que seguem a máxima maquiavélica: todos os meios são permissíveis desde que sejam atingidos seus fins.

Faltam 72 horas para acabarmos esse mal-estar que assola a civilização brasileira.

72 horas para nos livrarmos de nossos algozes e carrascos, dos milicianos que tomaram de assalto nossas forças de segurança, de nossos militares saudosistas dos tempos do “prendo e arrebento” e muito ávidos para se locupletar com polpudos salários na máquina pública e avançar sobre nacos cada vez maiores do orçamento da União.

Agora é a hora e a vez da Esperança!

Daniel Quoist

Daniel Quoist, 55, é mestre em jornalismo e ativista dos direitos humanos

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