A Caerd é um caso perdido

Vem de longe. Entra governo, sai governo, e a situação, ao invés de melhorar, só piora. Até agora, não apareceu governante para colocar a Caerd nos eixos

Fonte: Valdemir Caldas - Publicada em 08 de julho de 2024 às 15:30

A Caerd é um caso perdido

Quando o assunto é abastecimento de água e esgotamento sanitário logo vem à cabeça do morador portovelhense uma palavrinha de cinco letras, desgastada pelo tempo, mas muito conhecida chamada Caerd. Não, evidentemente, pela boa prestação de serviço, mas pelo descaso dispensado à população da capital. E isso não é de hoje. Vem de longe. Entra governo, sai governo, e a situação, ao invés de melhorar, só piora. Até agora, não apareceu governante para colocar a Caerd nos eixos.

O acesso a água potável está assegurado na Constituição Federal como um dos direitos e garantias fundamentais do ser humano, contudo, parece que só a Caerd não sabe disso. Ou, se sabe, finge que não sabe. Isso pode ser facilmente observado na precariedade dos serviços oferecidos à população.  Sinceramente, a Caerd é um caso perdido. Pode fechar as portas e jogar as chaves do fundo do rio Madeira que ninguém vai sentir falta, exceto os que se acostumaram a mamar nas suas flácidas tetas.

A Caerd foi criada para operar, conservar, explorar, ampliar, manter e melhorar os serviços públicos de águas e esgotos sanitários. É o que diz o Decreto-Lei nº. 940, de 04 de março de 1969, porém essas atribuições só existem mesmo no papel. Na prática, a Caerd deixou de cumprir a função social para a qual foi instituída e, quando isso acontece, só há uma saída: a extinção. É ilusão e perda de tempo queimar mirra com a Caerd. Na atual conjuntura, mantê-la é continuar jogar dinheiro público pelo ralo. Riscá-la da estrutura organizacional do estado e entregar à iniciativa privada a operacionalização dos serviços de abastecimento de água e esgotamento sanitário parece-me a medida mais acertada. Lamento pelos servidores efetivos, mas eles, certamente, serão lotados em outros órgãos da administração estadual.

A Caerd é um caso perdido

Vem de longe. Entra governo, sai governo, e a situação, ao invés de melhorar, só piora. Até agora, não apareceu governante para colocar a Caerd nos eixos

Valdemir Caldas
Publicada em 08 de julho de 2024 às 15:30
A Caerd é um caso perdido

Quando o assunto é abastecimento de água e esgotamento sanitário logo vem à cabeça do morador portovelhense uma palavrinha de cinco letras, desgastada pelo tempo, mas muito conhecida chamada Caerd. Não, evidentemente, pela boa prestação de serviço, mas pelo descaso dispensado à população da capital. E isso não é de hoje. Vem de longe. Entra governo, sai governo, e a situação, ao invés de melhorar, só piora. Até agora, não apareceu governante para colocar a Caerd nos eixos.

O acesso a água potável está assegurado na Constituição Federal como um dos direitos e garantias fundamentais do ser humano, contudo, parece que só a Caerd não sabe disso. Ou, se sabe, finge que não sabe. Isso pode ser facilmente observado na precariedade dos serviços oferecidos à população.  Sinceramente, a Caerd é um caso perdido. Pode fechar as portas e jogar as chaves do fundo do rio Madeira que ninguém vai sentir falta, exceto os que se acostumaram a mamar nas suas flácidas tetas.

A Caerd foi criada para operar, conservar, explorar, ampliar, manter e melhorar os serviços públicos de águas e esgotos sanitários. É o que diz o Decreto-Lei nº. 940, de 04 de março de 1969, porém essas atribuições só existem mesmo no papel. Na prática, a Caerd deixou de cumprir a função social para a qual foi instituída e, quando isso acontece, só há uma saída: a extinção. É ilusão e perda de tempo queimar mirra com a Caerd. Na atual conjuntura, mantê-la é continuar jogar dinheiro público pelo ralo. Riscá-la da estrutura organizacional do estado e entregar à iniciativa privada a operacionalização dos serviços de abastecimento de água e esgotamento sanitário parece-me a medida mais acertada. Lamento pelos servidores efetivos, mas eles, certamente, serão lotados em outros órgãos da administração estadual.

Comentários

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    Inácio Azevedo da Silva 09/07/2024

    Sugiro leitura da matéria encontrada no endereço https://outraspalavras.net/mercadovsdemocracia/manaus-e-o-fracasso-do-saneamento-privatizado/. É de 2020, mas a realidade não mudou. Ou a do endereço https://ondasbrasil.org/as-contradicoes-da-privatizacao-do-saneamento-em-manaus/ que é mais atual

  • 2
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    edgard alves feitosa 09/07/2024

    A verdade é que não importa se é Empresa Pública ou Empresa Privada....é QUESTÃO DE COMPETENCIA GERENCIAL....A EQUINOR é a maior empresa estatal petrolífera da Noruega.....NUNCA se noticiou corrupção, falcatruas ou FISIOLOGISMO POLITICO PARTIDÁRIO ou sequer um PETROLÃO..... durante muito tempo a CAERD teve uma INCESTUOSA "gerencia COMPARTILHADA", em que o governo Estadual indicava o Presidente, e o Sindicato SINDUR indicava os Diretores.....evidente que bem antes disso a CAERD já era DEFICITÁRIA......mas os Diretores "COMPARTILHADOS" tinham POLPUDÍSSIMOS SALÁRIOS.....para não se alongar: ONDE ESTAVA O CONSELHO FISCAL.....ONDE ESTAVA AS ADUDITORIAS INTERNAS E EXTERNAS.....ONDE ESTAVA O TRIBUNAL DE CONTAS.....ONDE ESTAVA A ASSEMBLÉIA ......ENFIM, ONDE ESTAVA TODOS ESTES ÓRGÃOS QUE "NUNCA VIRAM" OS ROMBOS DA CAERD......O PONTO PRIMORDIAL DE TUDO ISTO É QUE NO BRASIL AS ESTATAIS SÃO LOTEADAS ENTRE OS APANIGUADOS POLITICOS PARTDIDÁRIOS DA DIREITA E DA ESQUERDA QUE LOCUPLETAM COM MENSALÕES.....PETROLÕES....ARROZÃOS......

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