A certidão de Rondônia- Por Mara Paraguassu

Poucos sabem que o nome de nosso Estado é feliz concepção de Edgard Roquette-Pinto, médico, antropólogo, pesquisador, educador, homem de múltiplos talentos, pioneiro no uso da comunicação a serviço da educação

Mara Paraguassu, jornalista
Publicada em 05 de janeiro de 2020 às 13:47
A certidão de Rondônia- Por Mara Paraguassu

Roquette-Pinto com crianças Nambiquara

Aos 38 anos de idade, Rondônia se consagra como um amálgama de culturas de diferentes lugares do Brasil.  Poucos sabem que o nome de nosso Estado é feliz concepção de Edgard Roquette-Pinto, médico, antropólogo, pesquisador, educador, homem de múltiplos talentos, pioneiro no uso da comunicação a serviço da educação. Criou a Rádio Sociedade do Rio de Janeiro, posteriormente Rádio MEC.   

A alma de cientista o levou a se engajar na expedição de Cândido Mariano da Silva Rondon, um pedido feito por ele logo que se conheceram, no Museu Nacional, onde Roquette-Pinto trabalhou por uma década. Aceito, tinha por tarefa registrar áudios e imagens da Missão Rondon.

Em 1912 estava ele em Vilhena, conviveu com os Nambiquara, escreveu o livro "Rondônia", de vasto conteúdo etnográfico que desmistifica o estigma que a elite de então tinha a respeito dos indígenas.

Ilustres brasileiros escreveram nossa história, muito antes de sermos uma nova estrela da federação. A cada dia, em nosso tempo, fazemos parte dela, com orgulho e confiança. Viva Rondônia!

Foto da capa do livro Rondônia, de Roquette-Pinto (Acervo da biblioteca particular do jornalista Rubens Coutinho)

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