A destruição do Brasil em nome de Deus
Nesse cenário infeliz, a ira e, ao mesmo tempo, a proteção divina são invocadas
Acontecimentos recentes no Brasil, que vitimaram ativistas e militantes, além do discurso de ódio espalhado nas redes sociais, deixam-nos a impressão de vivermos num cenário de barbárie no qual a ganância e o egoísmo desenfreado de alguns não encontram mais limites. Importa conquistar e manter o poder, independentemente dos meios utilizados e das consequências, por piores que sejam.
Nesse cenário infeliz, a ira e, ao mesmo tempo, a proteção divina são invocadas. Em nome de Deus, ainda que não diretamente, mata-se como já se fez outrora. Em nome de um Deus, que talvez seja totalmente desconhecido pela maioria desses que se dizem seus seguidores e pastores do seu povo, a invocação é feita em seu nome para enganar, extorquir, ludibriar, manipular, promover o ódio, promover a guerra e destruir para que objetivos mesquinhos de poder sejam alcançados.
Fantasiosamente cria-se um cenário caótico do mal contra o bem para disfarçar a incompetência e a desonestidade de representantes políticos que nada fizeram, a não ser usar os cargos para os quais foram eleitos para promover o favorecimento próprio e dos asseclas. E para manter e promover esse cenário caótico que lhes é favorável, todo e qualquer tipo de estratégia lhes parece apropriada, por mais absurdas que sejam. Atacar e aparelhar instituições públicas, desacreditar o processo eleitoral e consequentemente a democracia, assassinar ativistas, amedrontar e promover discursos e ações de ódio, usar orçamento secreto, sonegar informações de interesse público, sabotar a educação e a saúde públicas, entre outros contrassensos que mantêm e estimulam o caos.
Com essas e outras ações espúrias, acrescidas de medidas eleitoreiras de última hora, tenta-se esconder a incompetência e o fracasso, e ao mesmo tempo busca-se a reeleição num cenário caótico, o único considerado propício para alguns. Infelizmente, o discurso manipulador do falso moralismo tende a angariar votos para representantes cujas ações prejudicam seus próprios eleitores.
Diante de um tal cenário caótico, alguns mergulham na descrença e completa falta de esperança. Os que creem sentem-se abandonados por Deus. Afinal, como é possível que tanta maldade seja cometida em seu nome? Os que não creem em Deus desacreditam também do ser humano e da humanização, gerando com isso o cenário perfeito, de total ausência de valores, pretendido por alguns.
Contudo, o sangue dos mártires também é semente de novas vocações. A indignação e o medo, que para alguns podem ser paralisantes, para outros são motivos para protestar e agir. Os países não são e não podem ser propriedade exclusiva de alguns poderosos mesquinhos, que não se importam com as consequências nefastas de suas ideias e ações, na busca insana pelo alcance dos seus interesses.
Quem são os verdadeiros responsáveis? Responsáveis somos todos. Lembrando a canção inspirada na Sagrada Escritura: diante de nós, vida e a morte, bênção e maldição. É preciso saber escolher. Se escolhermos matar, também morremos. Se escolhermos viver, também viveremos. Vivamos e deixemos viver!
*Luís Fernando Lopes é doutor em Educação. Professor do Programa de Mestrado e Doutorado em Educação e Novas Tecnologias e da Área de Humanidades do Centro Universitário Internacional Uninter.
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Comentários
Vejo com tristeza que a pesoa estuda tanto pra nada, quando uma pessoa critica uma outra pessoa e aqui no caso o criticado é o atual presidente da república, precisa no mínino ter coerência sobre as falsidades que cita em relação a política por exemplo. Quem seria o bom? Aponte jornalista e Dr. Seria o saquiador? Esse seu escrito que parece mais um discurso de esquerda é meras palavras sem valor, entenda o povo não aceita mais safadeza que antes era escondidas e você chama isso de ódio? com a palavra seu Dr. Luiz Fernando.
Bom mesmo é que volte a quadrilha que saqueou o Brasil por 14 anos, tendo como líder o maior criminoso que a hmanidade já conheceu. Na mente necrosada desses esquerdopatas, esse sim, é a panaceia que o país precisa. Doentes!
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