A Falsa Esperança Contra a Dengue - Alerta do Ministério da Saúde

A propagação de fake news, especialmente em um contexto epidemiológico que requer atenção, representa um risco significativo à saúde pública

Assessoria
Publicada em 08 de fevereiro de 2024 às 08:45
A Falsa Esperança Contra a Dengue - Alerta do Ministério da Saúde

Nos últimos tempos, a ivermectina, um antiparasitário, tem sido amplamente discutida como possível solução para diversas doenças, incluindo a dengue. No entanto, o Ministério da Saúde veio a público alertar sobre a ineficácia desse medicamento no tratamento da dengue, doença transmitida pelo mosquito Aedes aegypti.

A disseminação de informações não comprovadas sobre o uso da ivermectina contra a dengue tem sido observada, inclusive em perfis de redes sociais de alguns profissionais de saúde. O governo federal esclarece que não há dados ou fontes confiáveis que respaldem essa afirmação.

A ivermectina ganhou destaque durante a pandemia de Covid-19, quando foi promovida como parte de um tratamento precoce contra o vírus, apesar da falta de evidências científicas que comprovassem sua eficácia. Estudos realizados na época mostraram que o medicamento não possuía benefícios significativos no combate ao coronavírus.

O Ministério da Saúde enfatiza que a ivermectina também não é eficaz em reduzir a carga viral da dengue. Portanto, não reconhece qualquer protocolo que inclua o medicamento no tratamento dessa doença. A propagação de fake news, especialmente em um contexto epidemiológico que requer atenção, representa um risco significativo à saúde pública.

Tratamento da Dengue: Protocolo Oficial e Recomendações

Segundo as diretrizes do Ministério da Saúde, o tratamento da dengue se baseia na identificação dos sintomas pelo médico por meio de uma consulta detalhada com o paciente. Posteriormente, exames laboratoriais podem ser solicitados, a depender da gravidade do caso.

Para os casos leves de dengue, a orientação é repouso durante o período de febre, ingestão adequada de líquidos para garantir a hidratação e uso de analgésicos como paracetamol ou dipirona para alívio da dor e da febre. É fundamental destacar que o ácido acetilsalicílico não deve ser utilizado, pois aumenta o risco de sangramento.

É crucial que o paciente esteja atento aos sinais de alarme da doença, como dor abdominal intensa e persistente, náuseas, vômitos persistentes e sangramento de mucosas. Nestes casos, a internação para um manejo clínico adequado é recomendada de acordo com o protocolo estabelecido.

A Dra. Marcela Rodrigues, Diretora da Salus Imunizações, reforça a importância de seguir as condutas clínicas baseadas em evidências científicas para garantir a segurança e eficácia no tratamento da dengue, a imunização é muito importante para combater a doença. Os medicamentos prescritos são aprovados pela Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) e devem ser utilizados conforme orientação médica para o manejo adequado da doença.

Mais Sobre a Salus Imunizações:

A Clínica de Vacinas Salus Imunizações é liderada pela Dra. Marcela Rodrigues, diretora da clínica e médica com 25 anos de experiência em dermatologia. Ela é membro da Sociedade Brasileira de Dermatologia, Sociedade Brasileira de Imunização e Associação Brasileira de Melanoma. O Dr. Marco César Roque, diretor técnico, é médico especializado em Neurologia Pediátrica, responsável pelo setor de Neurologia Pediátrica do Grupo Santa Joana. Ele também é membro da Sociedade Brasileira de Neurologia Infantil e preceptor no programa de Residência Médica do Hospital Municipal Infantil Menino Jesus-PMSP. A equipe da Salus Imunizações está comprometida em fornecer serviços de vacinação de qualidade e segurança.

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