A importância de vivermos em comunidade

Que o senhor nos ensine a sermos humildes, gentis e pacientes, suportando uns aos outros em amor

Valdemir Caldas
Publicada em 21 de fevereiro de 2023 às 23:52
A importância de vivermos em comunidade

Deus nos criou para vivermos em comunidade. O problema é saber se estamos preparados para construirmos e mantermos relacionamentos saudáveis, com o cônjuge, os filhos, os colegas de trabalho, ou, ainda, no trânsito violento e desumano das grandes e médias cidades. Mas isso só é possível quando aprendemos a exercitar o sentimento de renúncia.

Numa época em que a ganância, a vaidade e a busca pelo sucesso profissional a qualquer preço são a bússola que direciona as mentes e os corações de muitas pessoas, é cada vez reduzido o número daqueles que estão realmente dispostos a abrir mão de suas conquistas em proveito do outro.

Mesmo sendo Deus Todo-Poderoso, Jesus veio ao mundo para nos redimir do pecado e da morte eterna. Ele poderia ter vindo como um homem adulto, pronto para começar seu Ministério terreno, porém escolheu viver em família para realçar a santificação dessa importante instituição que o inimigo tenta de todas as maneiras destruir com ideias e conceitos completamente dissociados dos ensinamentos do Pai Celestial. Deus não quer que vivamos isolados da convivência familiar ou distantes da vida comunitária. Não é bom que o homem fique só; far-lhe-ei uma adjutora, que o auxilie e lhe corresponda, declara o Senhor Deus no Livro de Génesis 2:18.

O Livro de Eclesiastes destaca a importância do companheirismo quando ensina que melhor é serem dois do que um, porque têm melhor paga do seu trabalho; porque se um cair, o outro levanta o seu companheiro; mas ai do que estiver só; pois, caindo, não haverá outro que o levante, do mesmo modo, se dois dormirem juntos, eles se aquentarão; mas um só, como se aquentará? E, se alguém prevalecer contra um, os dois lhe resistirão; e o cordão de três dobras não se quebra tão depressa. Que o senhor nos ensine a sermos humildes, gentis e pacientes, suportando uns aos outros em amor. Não façamos nada por ambição egoísta ou por vaidade, mas “humildemente considerem os outros superiores a si mesmos, e que cada um cuide, não somente dos seus interesses, mas também dos interesses dos outros”, orienta Filipenses 2:3;4.

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