A injustiça contra Chrisóstomo

É que, mesmo sem ter usufruído de um só centavo do Fundo Partidário, Chrisóstomo pode até perder seu mandato, exatamente por causa dele, do tal Fundo

Sérgio Pires
Publicada em 26 de setembro de 2019 às 11:08
A injustiça contra Chrisóstomo

Ironia do destino e da legislação. Vamos resumir o assunto com os números, que são oficiais. Dos candidatos à deputado federal eleitos por Rondônia, o Coronel Chrisóstomo, do PSL de Jair Bolsonaro, não usou um só tostão do fundo partidário. Zero. Mariana Carvalho utilizou 2 milhões e 229 mil; Jaqueline Cassol, 2 milhões e 96 mil; Lúcio Mosquini, 1 milhão e 499 mil;  Léo Moraes, 622 mil; Expedito Netto, 618 mil e 900 reais; Mauro Nazif 608 mil e 752 mil: Silvia Cristina, 160 mil e 353 reais. Qual a ironia? É que, mesmo sem ter usufruído de um só centavo do Fundo Partidário, Chrisóstomo pode até perder seu mandato, exatamente por causa dele, do tal Fundo. É que o PSL rondoniense é um dos partidos que estão sendo denunciados na Justiça Eleitoral de ter utilizado laranjas para completar a cota de mulheres. Seria uma tremenda injustiça contra o Coronel, mas infelizmente, é a lei. O TSE já decidiu que todos os eleitos pelos partidos que usaram esse subterfúgio, devem perder seus mandatos. Oito deputados estaduais também correm o risco de perderem seus mandatos. A decisão final em Rondônia começa a sair antes do final do ano.

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