A quem interessa o caos?
Precisa responder? Claro que não! O brasileiro inteligente já sabe quem são e como atuam os personagens desse enredo macabro
O Brasil vive um momento extremamente difícil de sua história. Para alguns, a politica deixou de ser um instrumento de bem-estar social e refletir as exigências do povo, nos seus diferentes aspectos, para tornar-se mecanismo de busca de interesses pessoais e de grupos, completamente dissociados da realidade nacional.
Enquanto o governo luta para reconstruir o país em bases sólidas e modernas, dentro de critérios éticos, visando melhorar as condições de vida do povo, por meio de uma distribuição mais equitativa da riqueza, atenuando as desigualdades sociais, sem sacrificar a organização privada da produção, que é um postulado do nosso regime econômico de livre iniciativa, muitos insistem em manter os anacrônicos esquemas do passado.
E quem são eles? Os de sempre, ou seja, as velhas e carcomidas raposas da politica nacional, que não resistem à tentação do prato de lentilha, acostumadas a saciarem sua sede nas flácidas tetas da administração pública, por meio dos mais despudorados artifícios, mostrando que estão completamente desintonizadas com os tempos modernos, pois acreditam que o povo é um rebanho dócil capaz de se amoldar aos seus caprichos e devaneios.
Causa asco vê essa gente usando as tribunas dos parlamentos e as redes sociais para falar de democracia, de patriotismo e de amor à causa dos menos favorecidos, mas, à surdina, trabalha pelo fracasso do país e, assim, recolher as melhores castanhas do braseiro. No fundo, são farsantes travestidos de moralistas.
Em tempos como esse que estamos atravessando, muitos confundem caridade com espirito público, esperteza com inteligência e honestidade com pieguice. Mesmo os que aparentam conhecer bem essas diferenças incorrem em condutas que deixam patente a confusão. Até mesmo quem já foi condenado e preso como mentor do maior esquema de corrupção de que se tem notícia na história mundial se julga no direito de tentar dar lição de moral, de apontar o dedo na direção do governo, querendo mostrar-lhe caminhos. A quem interessa o caos? Precisa responder? Claro que não! O brasileiro inteligente já sabe quem são e como atuam os personagens desse enredo macabro.
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