A república das catitas
Hoje, gritam contra o princípio da autoridade sobre o qual tripudiaram, mas sabem que não adianta chorar sobre o leite derramado
O uso do cachimbo não somente faz a boca torta como também entorta a mentalidade de muitos. Quando hoje se reclama de que a autoridade está fazendo se respeitar, deve-se destacar ou relembrar que, na República das Catitas, ninguém respeitava mais ninguém, principalmente autoridades constituídas, acusadas de chafurdarem na mais abjeta pocilga da corrupção e da imoralidade pública.
Os tempos são outros. Os grandes esquemas de corrupção são coisas do passado, não cabem mais na moldura dos nossos dias. Certamente que isso é o reflexo da postura de quem está no comando da Nação. E isso, evidentemente, vem incomodando as velhas e manjadas raposas da política nacional, grandes grupos empresariais, entre outros setores da sociedade, que sempre deram um jeito de corpo para cevarem sua avidez onírica nas flácidas tetas do erário, enganando a boa-fé do povo com suas retóricas recheadas de mentiras e ilusões.
Hoje, o princípio da autoridade no Executivo foi restabelecido. E muitos dos que gritam é porque agiam de má-fé contra a população, no desespero de causa própria, relegando o coletivo para um segundo plano, o que acabou empurrando o país para o caos em que ainda se debate. Onde estavam os arautos da moral e dos bons costumes quando mais de três bilhões do BNDES (Banco de Desenvolvimento Econômico e Social) foram mandados para Cuba e Venezuela para financiamento de obras nos dois países? Alguns, são rápidos no gatilho na hora de apontar o dedo na direção do Palácio do Planalto, achando que a população não sabe que eles participaram do butim. Foram tíbios e vacilantes. Tiverem a oportunidade de tornarem-se grandes aos olhos do Brasil e do mundo, mas passaram batidos. Hoje, gritam contra o princípio da autoridade sobre o qual tripudiaram, mas sabem que não adianta chorar sobre o leite derramado.
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