Acessibilidade: TJRO disponibiliza no site a série “Direito em Libras”, do STF
A produção, composta por uma sequência de episódios, que tratam sobre diversos temas do Direito, cria um glossário jurídico na Língua Brasileira de Sinais
O Tribunal de Justiça de Rondônia por meio do Nages - Núcleo de Acessibilidade, Inclusão e Gestão Socioambiental disponibilizou à sociedade a série de vídeos “Direito em Libras”, produzida pelo Supremo Tribunal Federal. Para ter acesso aos vídeos, o usuário pode clicar no banner localizado na parte inferior do site do TJRO, que redireciona com um link para a playlist de vídeos no YouTube.
A produção, composta por uma sequência de episódios, que tratam sobre diversos temas do Direito, cria um glossário jurídico na Língua Brasileira de Sinais. Com a proposta de inclusão social e a promoção da cidadania das pessoas com deficiência auditiva, a iniciativa vem ao encontro das diretrizes do Nages e do PLS, Plano de Logística Sustentável do TJRO, no quesito acessibilidade.
O fato de não existirem sinais para todas as expressões no mundo jurídico, e que, nesses casos, o tradutor de libras precisa dividir as expressões letra por letra, o que torna a comunicação, muitas vezes, truncada ou incompleta, por não conseguir exprimir o sentido total da expressão interpretada, foi motivador para o STF propor a criação de novos sinais como forma de promover a inclusão plena e efetiva das pessoas surdas.
Os vídeos foram produzidos com a ajuda de uma empresa especializada, e contou com a especial colaboração do professor de Libras da Unb, Falk Moreira, que também é surdo.
Segundo ele, o trabalho representa muito mais que traduzir expressões em gestos, já que a construção linguística se dá de forma diferente, em libras e no português. Não basta, apenas, conhecer a palavra demonstrada pelo intérprete de libras, é preciso que haja a compreensão do sentido do sinal.
A ideia de criar um glossário jurídico na Língua Brasileira de Sinais amplia ainda mais as possibilidades de compreensão da comunidade surda acerca de seus próprios direitos e das instituições jurídicas do país.
Para a intérprete de sinais do TJRO, Núbia Lopes, a série de vídeos é um importante aliado para promover a acessibilidade dos surdos. “Sobretudo porque o universo do direito é muito amplo e carece mesmo de uma padronização para que a mensagem seja melhor repassada e compreendida”, reforçou.
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