Adailton Furia diz que burocracia e centralização travam atendimento no Hospital Regional

Ele também condena falta de ação das prefeituras que não medicam pacientes com coronavírus

Antônio Pessoa-ALE/RO Foto: Marcos Figueira-ALE/RO
Publicada em 23 de julho de 2020 às 09:14
Adailton Furia diz que burocracia e centralização travam atendimento no Hospital Regional

O deputado Adailton Furia (PSD) disse, durante sessão ordinária na Assembleia Legislativa, nesta terça-feira (21), que está faltando mais colaboração e descentralização para solucionar os problemas existentes no complexo de saúde em Cacaol, que atende pacientes com o novo coronavírus de várias regiões do interior do Estado.

De acordo com o parlamentar, que se reuniu com uma equipe da Secretaria de Saúde em busca de soluções para a crise enfrentada em Cacoal com o inchaço de casos da doença no Hospital Regional, algumas situações administrativas mal conduzidas também estão resultando em transtornos no atendimento.

Furia exemplificou que ocorre muita burocracia na contratação de pessoal para recompor o quadro de médicos, enfermeiros e outros profissionais. O postulante ao cargo, segundo ele, tem que remeter, via e-mail, seus documentos e referências para a Secretaria de Saúde. “O certo seria o profissional endereçar ao RH do próprio hospital para agilizar o processo,” disse.

Fatos desta natureza, na avaliação do deputado, está impedindo uma assistência mais eficaz e humana ao público. Ele lamentou também a falta de ação das secretarias municipais de saúde de alguns municípios que diagnosticam que o paciente foi infectado, mas não prescrevem nenhuma medicação. Em alguns casos, ainda conforme o parlamentar, as pessoas chegam em Cacoal num estágio evoluído da doença.

Adailton Furia sugeriu à Secretaria de Saúde a descentralização de alguns atos administrativos para dar autonomia e agilidade aos responsáveis pelo serviço em Cacoal. Ele frisou que há muita dependência das decisões em Porto Velho e isso, segundo ele, está sendo muito prejudicial. O orador também solicitou ao governo para que sejam feitos convênios com hospitais particulares para diminuir a sobrecarga na rede pública.

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