Apenas seis municípios rondonienses tinham esgotamento sanitário por rede coletora em 2017

O cenário apresentado em 2017 pela Pesquisa Nacional de Saneamento Básico (PNSB) é pouco diferente do constatado pela Pesquisa em 2008, quando cinco municípios já tinham a rede

IBGE
Publicada em 22 de julho de 2020 às 11:47
Apenas seis municípios rondonienses tinham esgotamento sanitário por rede coletora em 2017

Os municípios de Porto Velho, Alvorada do Oeste, Ariquemes, Cacoal, Cerejeiras e  Guajará-Mirim são os únicos de Rondônia apresentados pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) com serviço de esgotamento sanitário por rede coletora, sendo que três entidades prestadoras são de responsabilidade dos municípios, duas do estado e uma entidade privada.

O cenário apresentado em 2017 pela Pesquisa Nacional de Saneamento Básico (PNSB) é pouco diferente do constatado pela Pesquisa em 2008, quando cinco municípios já tinham a rede.

Também foi identificado, em 2017, que nos municípios de Buritis, Nova Brasilândia d’Oeste, Pimenta Bueno e Rolim de Moura o serviço estava em implantação. Por outro lado, a PNSB não detectou esgotamento sanitário por rede coletora nas demais cidades rondonienses.

Em todo o Brasil, 39,7% dos municípios não contam com este tipo de serviço. A região Norte é a com menor proporção (16,2%), enquanto a região Sudeste é a melhor atendida (96,5%). Entre os estados, Rondônia ocupa a 21ª posição. As melhores Unidades da Federação, com todos os municípios com serviço de esgotamento sanitário, são: São Paulo, Espírito Santo e Distrito Federal.

O coordenador da PNSB em Rondônia, Jorge Elarrat, ressalta que o índice é sobre a existência de serviço de esgotamento sanitário e não sobre o atendimento à população. “Um município pode ter o serviço em apenas uma parte, não atendendo, assim, todos os habitantes”.

Nos municípios de Rondônia que contam com o serviço de esgotamento sanitário, havia 26.310 unidades que contribuíam para o faturamento, sendo 22.736 unidades residenciais. Os números são maiores que os identificados em 2008, quando foram detectados 8.596 unidades que contribuíam com o faturamento, sendo 7.006 residenciais.

No total, em 2017, foram coletados 12.919 m3 em 426 quilômetros de extensão, sendo 9.197 m3 residenciais. Do volume coletado, aproximadamente 10 mil m3 passaram por Estações de Tratamento de Esgoto.

Já em relação ao abastecimento de água por rede geral de distribuição, o único município apresentado como sem o serviço foi Governador Jorge Teixeira. Em São Francisco do Guaporé, a atividade estava em implantação. A maioria dos municípios (37 cidades) é abastecida por entidade estadual; nove municípios eram responsáveis pelo abastecimento e em quatro outros, o abastecimento era feito por entidade privada.

Em todo o estado, eram sete mil quilômetros de rede de distribuição de água, sendo mais de 234 mil unidades atendidas. Dos 41 municípios com captação superficial de água doce, em cinco ocorreram poluição e/ou contaminação, sendo quatro por destinação inadequada de lixo e um por resíduo de agrotóxico. Nos outros dez municípios com captação em poço profundo, não foi identificada contaminação.

As informações foram fornecidas pelas prestadoras dos serviços de distribuição de água e de esgotamento sanitário ao IBGE.

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