Advogada diz estar 'arrependida' de ataques homofóbicos e racistas e culpa 'doença' por agressões
“Estou muito, muitíssimo arrependida. Gostaria muito de pedir desculpas pelo surto que tive, mas infelizmente sou uma pessoa doente"
Lidiane Biezok (Foto: Reprodução)
A advogada Lidiane Brandão Biezok, presa em flagrante por lesão corporal, injúria e homofobia após agredir clientes e funcionários da padaria Dona Dêola, em São Paulo, na última sexta-feira (20), quando é celebrado o dia da Consciência Negra no Brasil, disse estar “arrependida” das agressões e que sofre de transtorno bipolar.
Eu tenho uma doença muito, muito grave. Estou em vias de ser internada”, disse Lidiane em entrevista ao jornal O Estado de S. Paulo. “Estou muito, muitíssimo arrependida. Gostaria muito de pedir desculpas pelo surto que tive, mas infelizmente sou uma pessoa doente. Essa doença é muito difícil, acrescentou. A advogada acrescentou, ainda, que havia bebido “uma cerveja” pouco antes de ir à padaria e que “as coisas fugiram do controle”.
Após agredir clientes e funcionários do estabelecimento com tapas, arremessar objetos e desferir ofensas racistas e homofóbicas, ela foi levada à 91ª delegacia de Polícia, na Vila Leopoldina. Ela foi solta no dia seguinte mediante o pagamento de fiança.
Em 2005, a advogada já havia sido denunciada no Fórum Criminal da Barra Funda pelos crimes de calúnia, injúria e difamação, mas teve sua punibilidade extinta dois anos depois. Em 2016, ela também foi presa em flagrante por furto e encaminhada e acabou liberada após pagar fiança. Segundo a reportagem, o processo foi arquivado “exatos dois meses antes do episódio de sábado, em 20 de setembro deste ano”.
De acordo com juristas, caso seja comprovada a incapacidade de Lidiane em reconhecer a ilicitude dos atos cometidos, ela não deverá ser punida criminalmente, mas poderá responder às acusações na esfera cível.
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