Agevisa estimula vigilância em saúde para reduzir índices de câncer na população masculina de Rondônia

A próxima temática vai acontecer na quarta-feira (18) às 11h, com a médica anatomopatologista Cindy Bariane, sobre a importância do laudo para diagnóstico do câncer de próstata

Aurimar Lima Fotos: Arquivo Agevisa e Ítalo Ricardo Secom - Governo de Rondônia
Publicada em 16 de novembro de 2020 às 15:15
Agevisa estimula vigilância em saúde para reduzir índices de câncer na população masculina de Rondônia

Live aconteceu em alusão à campanha de prevenção ao câncer de próstata, Novembro Azul

A Agência Estadual de Vigilância em Saúde (Agevisa) realizou a primeira de uma sequência de transmissões ao vivo, em menção ao Novembro Azul com o tema “Sindrome de Pré-disposição ao Câncer de Próstata”, com a participação da Coordenação Estadual do Câncer e o Hospital do Amor, em Porto Velho.

Segundo dados do TabNet Rondônia/Ministério da Saúde/Inca, em Rondônia, a população masculina tem como primeira causa que leva ao câncer as doenças circulatórias, seguido das neoplasias, e em terceiro lugar as causas externas. Cerca de 80% dos canceres são provenientes de exposições a radiações do sol, produtos químicos como agrotóxicos, exposição ocupacional, alimentação inadequada e/ou consumo de drogas como cigarro e álcool.

A próxima temática online vai acontecer na quarta-feira (18), às 11h, com a médica anatomopatologia Cindy Bariane, sobre a importância do laudo para diagnóstico do câncer de próstata. A diretora da Agevisa, Ana Flora Gerhardt afirma que a informação pública por meio de transmissões será uma constante, como forma de ajudar a garantir a qualidade de vida do rondoniense com ações de prevenção, promoção, recuperação, redução e eliminação de riscos, por meio da Vigilância em Saúde.

CÂNCER

Geneticista do Hospital de Amor, Joshua destacou que ser pré-disposto a doença não é ter a doença, mas é ter um risco maior do que as pessoas da população em geral.

A vigilância epidemiológica do câncer faz a coleta, consolida, analisa e divulga, de forma contínua e sistemática informações sobre o agravo. Dados esses sobre o comportamento da doença, suas características e tendências, e que contribuem para um conhecimento mais amplo sobre a doença, ajudam no monitoramento e na avaliação das ações de controle.

“Neste momento em que a assistência ao câncer está sendo diferenciada e ampliada, é de suma importância um diagnóstico mais aproximado da situação. A Agevisa tem um papel importante em subsidiar ações de planejamento e de execução de planos estratégicos de saúde e prioritários para nossa população. Tudo com o objetivo de reduzir a mortalidade por câncer e melhorar a qualidade de vida da população rondoniense”, explicou a coordenadora Rose Britto.

O médico Joshua Werner Bicalho, especialista em genética médica, que trabalha em Porto Velho no Hospital do Amor na área da oncogenética, destacou que ser pré-disposto a doença não é ter a doença, mas é ter um risco maior do que as pessoas da população em geral.

Segundo Joshua, na síndrome de predisposição hereditária ao câncer a maioria dos tumores são esporádicos e tem diversos fatores ambientais e fatores genéticos associados que surgem ao acaso, portanto é necessário fazer uma investigação caso exista algum histórico da doença na família, seja qual for o câncer.

O trabalho do médico geneticista tem como ponto principal o aconselhamento genético, apesar de participar da investigação, acompanhar e tratar quando possível, pois a maioria das doenças genéticas não tem tratamento especifico. O aconselhamento alcança o paciente e demais envolvidos, pois a causa pode advir de gerações passadas ou levar a causas futuras.

O movimento Novembro Azul, teve início no ano de 2003, na Austrália, e tem como objetivo chamar a atenção para a prevenção e o diagnóstico precoce das doenças que atingem a população masculina, a ênfase é na prevenção do câncer de próstata.

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