Agevisa orienta sobre os riscos da Doença do Pombo; saiba como evitar e se prevenir
Em 2018 foram realizadas 273 visitas domiciliares no estado, através do trabalho de prevenção realizado pela Agevisa em parceria com as Unidades de Vigilância de Zoonoses municipais (UVZ)
O contato ou a inalação de poeira em ambientes que possuem as fezes dos pombos provoca uma série de doenças graves
Como o nome já diz, a Doença do Pombo é causada pelo contato ou inalação de fezes dos pombos: animais silvestres considerados pragas urbanas. Há séculos eles vivem junto com os seres humanos, buscando abrigo, alimentos e proteção e, embora pareçam inofensivos, devem ser evitados, já que oferecem riscos de doenças que podem levar a morte.
Como são protegidos por lei (Lei nº 9.605/98) é considerado crime ambiental ferir ou matar estes tipos de animais. Segundo a coordenadora estadual de Vigilância e Controle da Leptospirose e Pragas Urbanas da Agevisa, Luzimar Amorim, é possível conviver no meio deles, mas a recomendação é nunca alimentar os pombos, ou domestica-los, pois se tornam dependentes e causam grandes transtornos.
A coordenadora explica que o controle dessas e outras pragas é realizado pelas Unidades de Vigilâncias de Zoonoses dos municípios (UVZ), os antigos centros de controle de zoonoses. Rondônia conta com seis unidades que trabalham com visitas e orientações a população. Só em 2018 foram realizadas 273 visitas domiciliares, e Ji-Paraná está entre os municípios com maior número de visitas.
“Anualmente a Agevisa capacita os municípios para lidar com o controle de pragas urbanas, de forma que estejam preparados para identificar os pontos críticos, se houve aumento de pragas no local e quais os fatores de risco à população. Também são realizadas vistorias com foco na prevenção”, destacou a coordenadora.
DOENÇAS CAUSADORAS
O contato ou a inalação de poeira em ambientes que possuem as fezes dos pombos, provoca uma série de doenças graves como a Criptococose ou Doença de Pombo, a Histoplasmose, Ornitose, Salmonelose, Dermatites e alergias, entre outras. Todas essas doenças apresentam sintomas como dor de cabeça, febre, náuseas, suor noturno, algumas apresentam vermelhidão na pele, semelhantes a picadas de insetos, além de vômitos, diarreia, e rinites.
Mas como se proteger das doenças, sem causar danos ao animal? Simples, adotando algumas medidas e ações de prevenção.
A recomendação é nunca alimentar os pombos ou domestica-los
DICAS DE SEGURANÇA
Antes de iniciar qualquer limpeza em ambientes com fezes ou sujeiras é preciso estar com equipamentos individuais de proteção (Epi’s), como luvas, mascaras e botas. Deve-se observar a higienização dos ambientes, mantendo sempre o local limpo, retirando o lixo, ter cuidados com o armazenamentos de alimentos, evitando deixá-los expostos, vedar buracos ou vãos para evitar a criação de abrigos ou ninhos, aplicar telas de proteção em janelas ou ar-condicionado se necessário, entre outras medidas.
SOBRE OS POMBO
Com o tempo a população de pombos diminui naturalmente. No ambiente silvestre eles podem chegar a viver até 15 anos, mas no meio urbano vivem em média de três a quatro anos. São animais inteligentes que se diferenciam das outras aves por apresentarem capacidade de retornarem ao local em que estavam. Se alimentam de grãos e sementes, mas no meio urbano se adaptaram aos alimentos consumidos por humanos.
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