O cinegrafista da Rede Amazônica, Clebson Ribeiro da Cunha, está entre os desaparecidos — Foto: Pedro Bentes/Arquivo pessoal

A experiente jornalista Maríndia Moura, da TV Rondônia (afiliada da Globo), não conseguiu conter as lágrimas ao noticiar, nesta segunda-feira, que prosseguem as buscas realizadas pelo Corpo de Bombeiros e Marinha para tentar localizar três pessoas que desapareceram na noite de sexta-feira no Rio Madeira, quando um pequeno barco virou e afundou.

Entre os desaparecidos está o repórter cinematográfico Clebson Ribeiro da Cunha, que trabalha para a Rede Amazônica desde 2009;  sua irmã, Cleidiane Ribeiro da Cunha, e um homem ainda não identificado. 

O barco afundou durante uma forte ventania, a 50 Km da zona urbana de Porto Velho, quando os três desaparecidos voltavam para o sítio da família após um passeio no Madeira.

Bombeiros fazem buscas pelas vítimas no Rio Madeira — Foto: Rede Amazônica/Reprodução

Nesta segunda, Bombeiros e Marinha entraram no terceiro dia de buscas, mas sem nenhum sucesso. No final de semana houve sobrevôo de trechos do Madeira, sem que fossem localizados vestígios dos náufragos  ou da embarcação. 

O Corpo de Bombeiros informou que encontra muitas dificuldades para localizar os desaparecidos, pois não dispõe de informações exatas sobre o local do naufrágio. 

Além disso, o Rio Madeira, por suas características próprias, representa, em si, um grande  complicador em operações de busca e salvamento, pois é um rio  de correnteza muito forte, cheio de troncos, galhos e árvores descendo em seu leito, de águas turvas, sem visibilidade e profundas, além de possuir um leito escavado por várias dragas de garimpo, cuja atividade forma cavernas subterrâneas extremamente perigosas para os mergulhadores. 

Marinha e Bombeiros entraram, nesta segunda, no terceiro dia de intensas buscas na região.