Agevisa reforça ações de prevenção e combate ao vírus Influenza tipo A, em Rondônia
Fiocruz divulgou dados sobre a circulação do vírus Influenza A, tanto em crianças quanto na população adulta em Rondônia, nos casos de Síndrome Respiratória Aguda Grave
Fiocruz divulgou dados sobre a circulação do vírus Influenza A, tanto em crianças quanto na população adulta em Rondônia
O Centro de Informações Estratégicas em Vigilância em Saúde (Cievs), e a Gerência Técnica de Epidemiologia da Agência Estadual de Vigilância em Saúde (Agevisa) orienta quanto à ocorrência de casos de Influenza do tipo A (subtipo H3N2) em Rondônia. Até o dia 15 de dezembro, o Estado confirmou, por meio do Laboratório de Saúde Pública do Estado de Rondônia (Lacen), que 485 amostras tiveram o resultado positivo para Influenza A.
Por meio de boletim informativo, a Fiocruz divulgou dados sobre a circulação do vírus Influenza A, tanto em crianças quanto na população adulta em Rondônia, nos casos de Síndrome Respiratória Aguda Grave (SRAG), por isso profissionais de saúde desenvolveram a Comunicação de Risco, além de outras ações visando a prevenção e combate ao vírus.
O diretor-geral da Agevisa, Gilvander Gregório de Lima, lembra que está ocorrendo surto da influenza no Rio de Janeiro e São Paulo, estados que registram grande rede de mobilidade aérea nacional, além de alta transmissibilidade e potencial risco de distribuição da doença. “Não podemos esquecer o aumento de risco de transmissão em locais em que as medidas de prevenção contra a covid-19, como o uso de máscaras são negligenciadas. A máscara é uma medida que também evita a transmissibilidade do vírus Influenza”, lembra o diretor.
Distanciamento social, higienização das mãos, uso de máscaras, limpeza e desinfeção de ambientes são medidas que devem ser seguidas para evitar contaminação
A informação tem como objetivo apoiar na divulgação rápida e eficaz de conhecimentos às populações, parceiros que atuam na área da Saúde, possibilitando o acesso às informações fidedignas. “É uma medida para apoiar nos diálogos para tomada de medidas de proteção e controle em situações de emergência em saúde pública”, explica o gerente do Cievs, Eduardo Honda.
A gerente técnica de Epidemiologia, Maria Arlete Baldez, explica que as medidas de prevenção e controle para Influenza são as mesmas adotadas para o coronavírus, orientadas pelo Ministério da Saúde (MS). “Com acréscimo de medida farmacológica, como orienta a Nota Técnica estadual e descritas nos Guia de Vigilância Epidemiológica: Emergência de Saúde Pública de Importância Nacional pela doença transmitida pelo coronavírus para à população, profissionais de saúde e vigilâncias e no Guia de Vigilância em Saúde”, destaca.
Entre as medidas indicadas pelo Ministério da Saúde estão: distanciamento social, etiqueta respiratória e de higienização das mãos, uso de máscaras, limpeza e desinfeção de ambientes e isolamento de casos suspeitos e confirmados conforme orientações médicas. Medidas que devem ser utilizadas de forma integrada, a fim de controlar a transmissão da influenza (gripe), e do coronavírus e suas variantes.
SINTOMAS
Síndrome gripal: indivíduo que apresente febre de início súbito, acompanhada de tosse, dor de cabeça, dor de garganta ou coriza ou congestão nasal, dores musculares ou articulares, que se resolvem entre três e cinco dias (embora a tosse e fadiga possam persistir por mais tempo).
Crianças com síndrome gripal podem apresentar, ainda, diarreia e dor abdominal, somados aos sintomas respiratórios. Observa-se ainda nas crianças: obstrução nasal e em recém-nascidos (até 28 dias) pode não ocorrer febre.
Síndrome Respiratória Aguda Grave (SRAG): indivíduo que apresente Síndrome Gripal, conforme definição acima, que apresente febre maior que 38°C, acompanhada de tosse ou dispneia/desconforto respiratório ou pressão persistente no tórax. Acompanhada ou não de dor de garganta e sintomas gastrointestinais.
AÇÕES
Além da Comunicação de Risco, equipes de saúde realizaram as seguintes ações para alertar sobre a incidência da Influenza e discutir medidas de prevenção e combate:
Reunião da Coordenação Estadual da Covid-19, da Área Técnica da Influenza e do Centro de Informações Estratégicas de Vigilância em Saúde (Cievs/RO);
Comunicação aos Núcleos de Vigilância Epidemiológica Hospitalar (NVEH), para monitoramento e notificação dos casos de Síndrome Respiratória Aguda Grave (SRAG), hospitalizado e aglomerados de casos de síndrome gripal para coleta de secreção nasofaringea (SNF) e realização de testagem para covid-19, Influenza e outros vírus respiratórios;
Comunicação às Unidades Sentinelas de Síndromes Gripais (SG) a intensificação do monitoramento e coleta de pelo menos cinco amostras de SNF, conforme técnica de coleta, por semana epidemiológica como orienta o Guia de Vigilância em Saúde (2017) dos casos e contatos de covid-19 no Estado de Rondônia;
Comunicação às Vigilâncias Epidemiológicas Municipais para o monitoramento das Síndromes Gripais (SG) e informar a ocorrência de surtos ou agregados de casos a Coordenação Estadual da Influenza, Coordenação Estadual da Covid-19 e o Cievs estadual para notificação dos casos por via digital.
INFLUENZA
A Influenza é uma infecção viral aguda do sistema respiratório, em que o agente etiológico é o vírus Influenza. Esta infecção é mais comumente observada nos períodos de temperaturas mais baixas e com alta capacidade de transmissão e distribuição.
A transmissão do vírus ocorre por via respiratória, por meio de secreções como aerossóis, gotículas ou por contato direto da mucosa. A comunicação de risco ressalta que o Influenza também possui características zoonóticas, afetando espécies de aves e mamíferos, podendo ultrapassar as barreiras entre as diferentes espécies, podendo criar um cenário para geração de cepas com potencial pandêmico.
O período de incubação da doença é de um a quatro dias, podendo ocorrer juntamente com infecção por covid-19.
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