Agosto lilás: Fórum “Fortalecer para proteger” incrementa rede de proteção à mulher em Ji-Paraná

“O Projeto "Fortalecer para Proteger" busca construir um trabalho coletivo e integrado que promove o acolhimento e cuidado à vítima

Fonte: Assessoria de Comunicação Institucional - Publicada em 20 de agosto de 2025 às 17:37

Agosto lilás: Fórum “Fortalecer para proteger” incrementa rede de proteção à mulher em Ji-Paraná

Mais uma iniciativa da programação do Agosto Lilás fortalece a rede de proteção à mulher no combate à violência doméstica. Trata-se do "Fórum Fortalecer para Proteger: A Interlocução dos Agentes da Rede de Proteção à Mulher Vítima de Violência Doméstica e Familiar na Comarca de Ji-Paraná", realizado nesta terça-feira, 19, no Fórum Sérgio Alberto Nogueira de Lima, que mobilizou toda a sociedade e contou inclusive com a participação de mulheres que foram vítimas de recebem o acompanhamento da rede de atendimento do município.

Um dos pontos altos do evento foi justamente uma performance, na qual as mulheres leram frases que geralmente são repetidas por agressores e depois rasgaram o papel, para representar o combate à violência das palavras e os silenciamentos, muitas vezes forçado das vítimas, buscando com essa atitude o empoderamento e independência.

Porém, o principal momento do Fórum Fortalecer para Proteger foi a assinatura pelas autoridades presentes da Portaria Conjunta entre a 2ª Vara Criminal da comarca, a Secretaria de Assistência Social do Município e o 2º Batalhão da Polícia Militar para atuação integrada nas questões relativas à aplicação da Lei Maria da Penha.

O juiz Edewaldo Fantini , titular da 2º Vara Criminal  destacou o grande passo que as instituições dão a partir da integração das ações. “Esta é  uma verdadeira reunião de trabalho e alinhamento de ações com vistas ao enfrentamento da grave questão da violência contra a mulher”, pontuou. O magistrado também enfatizou o trabalho abnegado dos profissionais do Núcleo psicossocial de Ji-Paraná, que se dedicaram para organizar o evento.

Já juíza Míria Souza, vice-coordenadora da Mulher do TJRO enfatizou que a violência doméstica contra as mulheres é um problema complexo, que está espalhado em toda a sociedade e que não pode ser resolvido apenas por um setor ou por uma instituição. “Precisamos que toda a comunidade se envolva, que toda a rede de proteção dialogue e articule ações em conjunto para o enfrentamento da violência. É com o fortalecimento da rede que protegeremos a sociedade”, destacou.

Além dos magistrados, ainda compuseram a mesa e assinaram a portaria a vice-prefeita Marley Muniz, a secretária de ação social, Sirlene Muniz Ferreira e Cândido, o delegado Júlio José da Paixão Neto, a defensora pública Liz Vieira Machado, o comandante do 2º Batalhão da Polícia Militar Edvaldo de Araújo Elias, e a presidente do Conselho Municipal Keila Barbosa. O evento também contou com a participação das equipes da Patrulha Maria da Penha, Creas e Núcleo de Análises Técnicas - NAT do Ministério Público de RO, que ofereceram contribuições fundamentais para o evento.

Núcleo Psicossocial

As profissionais do Núcleo psicossocial que atendem aos processos de violência doméstica, reforçaram que, para o enfrentamento efetivo da violência doméstica contra a mulher é fundamental essa mobilização coletiva, que depende do compromisso individual de cada agente dos diversos serviços da rede de proteção. 

“O Projeto "Fortalecer para Proteger" busca construir um trabalho coletivo e integrado que promove o acolhimento e cuidado à vítima. O que visualizamos ser alcançável apenas com a articulação, diálogo e integração entre as instituições", ressaltou Philiane Ferreira da Silva, assistente social.

Outra dinâmica programada pelo NUPs que envolveu os participantes foi o desenho coletivo de uma árvore, representando a rede de proteção. O cartaz inicialmente tinha apenas o desenho do caule, mas à medida que os participantes chegavam poderiam preencher a copa, com as digitais mergulhadas nas tintas disponíveis.

Para completar, um varal com falas fortalecedoras das mulheres vítimas, atendidas pelos profissionais, foi exposto no hall de entrada do auditório do Fórum da Comarca.

Agosto lilás: Fórum “Fortalecer para proteger” incrementa rede de proteção à mulher em Ji-Paraná

“O Projeto "Fortalecer para Proteger" busca construir um trabalho coletivo e integrado que promove o acolhimento e cuidado à vítima

Assessoria de Comunicação Institucional
Publicada em 20 de agosto de 2025 às 17:37
Agosto lilás: Fórum “Fortalecer para proteger” incrementa rede de proteção à mulher em Ji-Paraná

Mais uma iniciativa da programação do Agosto Lilás fortalece a rede de proteção à mulher no combate à violência doméstica. Trata-se do "Fórum Fortalecer para Proteger: A Interlocução dos Agentes da Rede de Proteção à Mulher Vítima de Violência Doméstica e Familiar na Comarca de Ji-Paraná", realizado nesta terça-feira, 19, no Fórum Sérgio Alberto Nogueira de Lima, que mobilizou toda a sociedade e contou inclusive com a participação de mulheres que foram vítimas de recebem o acompanhamento da rede de atendimento do município.

Um dos pontos altos do evento foi justamente uma performance, na qual as mulheres leram frases que geralmente são repetidas por agressores e depois rasgaram o papel, para representar o combate à violência das palavras e os silenciamentos, muitas vezes forçado das vítimas, buscando com essa atitude o empoderamento e independência.

Porém, o principal momento do Fórum Fortalecer para Proteger foi a assinatura pelas autoridades presentes da Portaria Conjunta entre a 2ª Vara Criminal da comarca, a Secretaria de Assistência Social do Município e o 2º Batalhão da Polícia Militar para atuação integrada nas questões relativas à aplicação da Lei Maria da Penha.

O juiz Edewaldo Fantini , titular da 2º Vara Criminal  destacou o grande passo que as instituições dão a partir da integração das ações. “Esta é  uma verdadeira reunião de trabalho e alinhamento de ações com vistas ao enfrentamento da grave questão da violência contra a mulher”, pontuou. O magistrado também enfatizou o trabalho abnegado dos profissionais do Núcleo psicossocial de Ji-Paraná, que se dedicaram para organizar o evento.

Já juíza Míria Souza, vice-coordenadora da Mulher do TJRO enfatizou que a violência doméstica contra as mulheres é um problema complexo, que está espalhado em toda a sociedade e que não pode ser resolvido apenas por um setor ou por uma instituição. “Precisamos que toda a comunidade se envolva, que toda a rede de proteção dialogue e articule ações em conjunto para o enfrentamento da violência. É com o fortalecimento da rede que protegeremos a sociedade”, destacou.

Além dos magistrados, ainda compuseram a mesa e assinaram a portaria a vice-prefeita Marley Muniz, a secretária de ação social, Sirlene Muniz Ferreira e Cândido, o delegado Júlio José da Paixão Neto, a defensora pública Liz Vieira Machado, o comandante do 2º Batalhão da Polícia Militar Edvaldo de Araújo Elias, e a presidente do Conselho Municipal Keila Barbosa. O evento também contou com a participação das equipes da Patrulha Maria da Penha, Creas e Núcleo de Análises Técnicas - NAT do Ministério Público de RO, que ofereceram contribuições fundamentais para o evento.

Núcleo Psicossocial

As profissionais do Núcleo psicossocial que atendem aos processos de violência doméstica, reforçaram que, para o enfrentamento efetivo da violência doméstica contra a mulher é fundamental essa mobilização coletiva, que depende do compromisso individual de cada agente dos diversos serviços da rede de proteção. 

“O Projeto "Fortalecer para Proteger" busca construir um trabalho coletivo e integrado que promove o acolhimento e cuidado à vítima. O que visualizamos ser alcançável apenas com a articulação, diálogo e integração entre as instituições", ressaltou Philiane Ferreira da Silva, assistente social.

Outra dinâmica programada pelo NUPs que envolveu os participantes foi o desenho coletivo de uma árvore, representando a rede de proteção. O cartaz inicialmente tinha apenas o desenho do caule, mas à medida que os participantes chegavam poderiam preencher a copa, com as digitais mergulhadas nas tintas disponíveis.

Para completar, um varal com falas fortalecedoras das mulheres vítimas, atendidas pelos profissionais, foi exposto no hall de entrada do auditório do Fórum da Comarca.

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