Agricultores assistidos pela Emater inovam em venda de produtos durante a pandemia em Rondônia

Agricultores familiares de Porto Velho encontraram nas feiras itinerantes e vendas pela internet, uma saída estratégica para dar vazão à produção rural, garantindo a renda das famílias agricultoras ao mesmo tempo que atende a necessidade de antigos e novos clientes

Enoque de Oliveira Fotos: Irene Mendes
Publicada em 04 de junho de 2020 às 12:56
Agricultores assistidos pela Emater inovam em venda de produtos durante a pandemia em Rondônia

As feiras itinerantes da agricultura familiar são alternativas de melhoria de renda e desenvolvimento dos produtores.

Agricultores familiares de porto velho orientados pelos extensionistas da Entidade Autárquica de Assistência Técnica e Extensão Rural (Emater-RO), encontraram na venda pela internet e nas feiras itinerantes, organizadas em conjunto pela Entidade de Assistência técnica e produtores feirantes em acordos com síndicos de condomínios, uma saída estratégica para dar vazão à produção rural, garantindo a renda das famílias agricultoras, ao mesmo tempo que atende a necessidade de antigos e novos clientes nestes tempos de pandemia, quando a regra é o distanciamento social que exige a permanência em casa, principalmente das pessoas que são dos grupos de risco.

Além das feiras, também foram elaborados cartazes e banners com números de telefones dos produtores para que sejam feitas encomendas via WhatsApp. Essas estratégias tiveram resultados imediatos, as feiras nos condomínios facilitaram a vida dos moradores que passaram a contar com produtos frescos, ali quase na porta de casa e vendidos diretamente por quem produz.

Para o consumidor, a ação de comprar frutas, verduras, e produtos processados artesanalmente, diretamente dos agricultores familiares no próprio condomínio onde moram ou através da internet, além de uma comodidade é um ato de solidariedade com quem trabalha para alimentar a sociedade, e que na maioria das vezes nem é percebido. E para o produtor rural, que se dispõe a trazer seu produto para venda direta ao consumidor, é uma oportunidade de escoar seu produto, que é de alta perecividade, e se não for colhido e comercializado imediatamente se perde na lavoura.

As feiras são organizadas em datas combinadas entre a associação de feirantes e os síndicos dos condomínios, sempre em horários entre 15 e 18 horas. As extensionistas da Emater-RO, Diana Menezes Vieira e Veralúcia Carvalho, tomaram o cuidado de capacitar os produtores feirantes quanto ao atendimento dos decretos estadual e municipal que requerem o distanciamento social, afastando as barracas e limitando o número de pessoas, para que proporcione no máximo dez barracas por vez, e com a maior diversificação possível de produtos. Também não foram esquecidos o uso de EPIs (Equipamentos de Proteção Individual) e disponibilização de álcool em gel em todas as barracas.

Muito embora a estratégia das feiras tenha sido um sucesso com pedidos de “bis” pelos condomínios, foi necessário fazer uma pausa na última quinzena de maio, para atender o mais recente decreto municipal de contenção da pandemia, com previsão de retorno logo que for permitido. Segundo um dos líderes da feira Sabor do Campo, que acontece no pátio da antiga sede da Emater-RO em Porto Velho, Enoque, do reassentamento Santa Rita, enquanto aguardam o retorno das feiras, os produtores estão fazendo entregas domiciliares atendendo as encomendas feitas via redes sociais e WhatsApp.

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