Com a temporada de verão chegando ao final e o aumento das chuvas em todo o país, é preciso ficar alerta para o surgimento de outras doenças sazonais. Isso porque a água parada, combinada às altas temperaturas, proporciona as condições ideais não só para a reprodução de mosquitos como o Aedes aegypti, vetor de doenças como dengue e zika, mas também para o desenvolvimento de outros fungos e bactérias.
Medidas simples, como evitar poças d'água, optando por sapatos fechados, passando pela atenção na qualidade da água que consumimos, podem ajudar a reduzir o impacto dessas doenças e a promover a saúde coletiva durante os períodos chuvosos.
A seguir, conheça cinco doenças prevalentes desta época do ano e as medidas para evitá-las.
Leptospirose
A leptospirose é uma doença causada pelo contato com fezes e urina de roedores. Com o aumento das chuvas, especialmente nos locais onde ocorrem alagamentos ou enchentes, há uma chance maior de contaminação. Este ano, apenas no Rio de Janeiro, já foram confirmados 302 casos da doença.
A principal dica é evitar o contato com a água suja, sobretudo nas vias urbanas. Sintomas como febre, dor de cabeça, dor muscular, falta de apetite e náuseas ou mesmo vômitos, são incidentes após a contaminação. Ao sinal deles, procure um posto de saúde ou uma unidade de pronto atendimento com urgência. A doença pode evoluir causando complicações como miocardite, pancreatite, anemia e insuficiência renal.
Dengue
De acordo com a Dra. Raíssa de Moraes, médica infectologista da Afya, a dengue é uma das doenças que mais aumentam durante o verão. A estação traz consigo chuva, umidade e calor, ambiente apropriado para a procriação do mosquito Aedes aegypti.
“Para se prevenir, é necessário evitar manter água parada em qualquer local. Com as chuvas constantes, deve-se redobrar a vigilância para espaços que podem acumular resíduos, como garrafas, pneus e vasos de plantas”, diz a médica. Dado o último balanço de diagnósticos - com 1,5 milhão casos no país até o momento - a especialista também recomenda o uso de repelentes e mosquiteiros para evitar o contato com o mosquito.
Além dos cuidados com a limpeza de locais onde larvas podem se reproduzir, é necessário se atentar aos sintomas da doença: febre alta, manchas vermelhas, dor muscular, dor de cabeça, no fundo dos olhos e perda de apetite.
Viroses
Além dos períodos de calor intenso, o verão pode ser, muitas vezes, sinônimo de viroses, sobretudo as gastrointestinais, que acometem o sistema digestivo causando diarreia e enjoo. O quadro aparece após contato com o adenovírus e o enterovírus, que são transmissíveis pela interação com superfícies, águas e alimentos.
“Entre as principais dicas para prevenir a virose estão: lavar as mãos constantemente e redobrar o cuidado com a higiene, manter a hidratação com a ingestão de água e tomar cuidado no consumo de alimentos, sobretudo altamente manipulados ou frescos. É imprescindível procurar conservar os alimentos corretamente,” recomenda Dra. Raíssa.
Hepatite A
Causada pelo vírus (HAV), a hepatite A é uma infecção viral que atinge o fígado e que tem picos de diagnóstico no verão, uma vez que é transmitido após o contato com água, bebida ou alimento, bem como interação com fluidos de uma pessoa infectada.
Aqui, a regra se mantém: é recomendado higienizar os alimentos para diminuir as chances de contágio. O mesmo vale para a água que for consumida, ela deve ser filtrada e própria para o uso. Outra forma de prevenção é evitando praias, lagoas e cachoeiras com indícios de poluição.
Bicho geográfico (Larva migrans)
A Larva migrans, também conhecida como bicho geográfico, é uma infecção que atinge adultos e crianças e ocorre após o contato direto da pele com as larvas infectantes existentes no solo contaminado por fezes de animais, seja areia, terra ou grama. Mais comum no verão, os parasitas do gênero Ancylostoma se beneficiam do ambiente úmido para reprodução. Para evitar a doença, o mais recomendado é evitar andar descalço em ambientes molhados.
SOBRE A AFYA
A Afya tem como propósito transformar a saúde junto com quem tem a medicina como vocação. Líder de educação e soluções digitais médicas, o grupo reúne 32 Instituições de Ensino Superior espalhadas pelas cinco regiões do Brasil, sendo que 30 delas oferecem cursos de medicina e 15 unidades promovem pós-graduação e educação continuada nas áreas médicas e de saúde. Ao todo, são 3.163 vagas de medicina autorizadas pelo Ministério da Educação (MEC).
Há mais de 20 anos formando médicos em cidades de pequeno e médio porte pelo país, a Afya é a única empresa que se relaciona com o médico em todas as etapas da carreira. O grupo é pioneiro na adoção de práticas digitais voltadas para a aprendizagem contínua e suporte ao exercício da medicina. Um em cada 3 médicos e estudantes de medicina do país utiliza pelo menos uma solução digital do portfólio que inclui Afya Whitebook, Afya iClinic, Afya Papers, entre outras.
A Afya foi a primeira empresa de educação médica do mundo a abrir capital na Nasdaq, em 2019. Recentemente, a companhia recebeu relevantes prêmios do jornal Valor Econômico. Foi reconhecida no "Valor Inovação" (2023) como empresa de educação mais inovadora do Brasil, e no "Valor 1000" (2023), como melhor empresa de educação. Virgílio Gibbon, CEO da Afya, foi ainda reconhecido como o melhor CEO na área de Educação pelo prêmio “Executivo de Valor” (2023).
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