Além da 'rachadinha', Queiroz é investigado por dois assassinatos

Fabrício Queiroz, ex-assessor do senador Flávio Bolsonaro que está em prisão domiciliar por envolvimento no esquema de “rachadinha” no gabinete do parlamentar quando ele era deputado estadual, também é investigado por dois homicídios e uma tentativa de assassinato

Brasil 247
Publicada em 01 de fevereiro de 2021 às 15:37
Além da 'rachadinha', Queiroz é investigado por dois assassinatos

(Foto: Reprodução)

Fabrício Queiroz, ex-assessor do senador Flávio Bolsonaro (Republicanos-RJ) preso em prisão domiciliar por envolvimento em um esquema de “rachadinha” implantado no gabinete do parlamentar quando ele era deputado estadual pelo Rio de Janeiro, também é alvo de investigações por homicídio e tentativa de assassinato. 

Segundo reportagem de Juliana Dal Piva, no Uol, Queiroz, que foi denunciado no ano passado, juntamente com Flávio Bolsonaro, por organização criminosa, peculato e lavagem de dinheiro, terá que responder na Justiça no inquérito pela morte de Gênesis Conceição da Silva e pela tentativa de homicídio contra Antônio Rabelo durante uma operação ação policial, na Cidade de Deus, na zona oeste do Rio. 

A investigação teve início em 2002 e desde então vários delegados pediram que o inquérito fosse arquivado, sem nem mesmo tomar o depoimento do sobrevivente da troca de tiros registrada na ação policial. No ano passado, a promotora da 1ª Promotoria de Justiça de Investigação Penal-Núcleo, Jacarepaguá e Madureira, Denise Pita, exigiu que o depoimento fosse tomado depoimento  devido a existências de "circunstâncias anômalas" no procedimento. O sobrevivente relatou à reportagem que foi procurado por policiais, pouco após o tiroteio, para que tentaram convencê-lo de que não tinha sido ferido pelos PMs.

Queiroz também é investigado no inquérito que apura a morte do estudante a morte do estudante Anderson Rosa de Souza. Em 2003, Queiroz  e o então tenente Adriano Magalhães da Nóbrega afirmaram que o caso foi um "homicídio proveniente de auto de resistência". No ano passado , o promotor Cláudio Calo apontou falhas na investigação, mas o inquérito está paralisado na Delegacia de Acervo Cartorário. 

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