Ameron repudia assassinato da juíza do TJRJ Viviane Vieira do Amaral Arronenzi, ocorrido quinta-feira, véspera do Natal

A Ameron salienta que está ladeada com a Amaerj e a Associação dos Magistrados Brasileiros (AMB), que divulgaram nota oficial conjunta, ressaltando que este crime não ficará impune

Assessoria
Publicada em 26 de dezembro de 2020 às 11:10
Ameron repudia assassinato da juíza do TJRJ Viviane Vieira do Amaral Arronenzi, ocorrido quinta-feira, véspera do Natal

A Associação dos Magistrados do Estado de Rondônia (Ameron) vem a público repudiar o bárbaro assassinato da juíza Viviane Vieira do Amaral Arronenzi, do Tribunal de Justiça do Rio de Janeiro (TJRJ), ocorrido na quinta-feira (24), véspera do Dia de Natal. A Ameron manifesta o mais sincero apoio aos familiares e amigos da magistrada e também a todos os associados da coirmã, Associação dos Magistrados do Estado do Rio de Janeiro (Amaerj).

A Ameron salienta que está ladeada com a Amaerj e a Associação dos Magistrados Brasileiros (AMB), que divulgaram nota oficial conjunta, ressaltando que este crime não ficará impune.

Viviane Vieira do Amaral Arronenzi tinha 45 anos. Ela foi esfaqueada na Avenida Raquel de Queiroz, na Barra da Tijuca, bairro na Zona Oeste do Rio de Janeiro. De acordo com a Polícia Civil, o autor do crime é o ex-marido da juíza, Paulo Roberto Arronenzi, de 52 anos, preso em flagrante.

A magistrada do TJRJ integrava a magistratura do Rio de Janeiro havia 15 anos. Atualmente, trabalhava na 24ª Vara Cível da Capital. Antes, atuou na 16ª Vara de Fazenda Pública.

“A violência de gênero e o feminicídio são tratados com rigor pela justiça. No entanto, as vítimas precisam ter segurança concreta após as decisões proferidas, algo que diz respeito a políticas públicas”, salienta a presidente da Ameron, juíza Euma Tourinho, recém-empossada na associação rondoniense e primeira presidente mulher da entidade.

O presidente da Amaerj, Felipe Gonçalves, manifestou a repulsa da entidade e dele, na condição de colega, magistrado e dirigente de associação de classe a crime tão brutal. “A Amaerj está à disposição da família, com quem já estamos em contato. A doutora Viviane Amaral não será esquecida. Conversei esta noite com o secretário de Polícia Civil do Estado do Rio, delegado Alan Turnowski. Também falei com o delegado Pedro Casaes, que esteve no local do crime. Posso afiançar: esse crime não ficará impune. O feminicídio tem o repúdio veemente da sociedade brasileira. O Brasil precisa avançar. O que ocorreu nesta quinta-feira na Barra da Tijuca é absolutamente inaceitável”, afirmou.

A presidente da AMB, Renata Gil, manifestou sua indignação e repulsa ao ato criminoso. “Nossa solidariedade aos familiares e amigos da juíza estadual Viviane Arronenzi, assassinada brutalmente, supostamente pelo ex-marido. O feminicídio é o retrato de uma sociedade marcada ainda pela violência de gênero. Precisamos combater esse mal!”, declarou a magistrada, que presidiu a Amaerj de 2016 a 2019.

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