Amputação de dedos, pancada, mãos amarradas para trás e enforcamento: crueldade marcou assassinato de idosos

Assassinos teriam tentado usar digitais da vítima para sacar dinheiro

Folha do Sul
Publicada em 07 de julho de 2020 às 20:45
Amputação de dedos, pancada, mãos amarradas para trás e enforcamento: crueldade marcou assassinato de idosos

Um detalhe que chamou a atenção, no momento em que os corpos dos dois idosos assassinados em Colorado do Oeste no domingo, 05, eram submetidos à necropsia, em Vilhena, revelou o nível de crueldade de seus assassinos: a dentista Dionelia Giacometti Mai teve dois dedos (polegar e indicador) de cada mão amputados.
 
Embora a polícia ainda não tenha informações para fazer nenhuma afirmação, tudo indica que a amputação não tenha sido para que os membros fossem usados como “prova de vida”, comum em seqüestros. A principal suspeita é de que os dedos arrancados com violência tenham sido usados para tentar sacar dinheiro em caixa eletrônica usando as digitais da mulher assassinada. Também não há informação se a suposta retirada foi feita em algum banco.
 
Segundo apurou o site, após decepar os dedos da dentista (o que não se sabe se foi feito com ela ainda viva), os assassinos tentaram conter o sangramento com um torniquete feito com arame. A causa da morte dela teria sido enforcamento, com um uso de uma corda fina de náilon.
 
Já Eldon, que assim como a esposa foi sepultado pelos assassinos, apresentava uma lesão na cabeça, provavelmente provocada por alguma ferramenta, tinha as mãos amarradas nas costas por uma fita isolante e estava amordaçado. Os corpos estavam em estado de putrefação, indicando que o duplo assassinato teria sido cometido ainda no domingo, logo após as vítimas terem sido dominadas por seus inquilinos (LEMBRE AQUI).
 
A polícia está interrogando os assassinos e, amanhã, em entrevista coletiva, divulgará o conteúdo do que eles disseram.
 
Em entrevista ao site, um veterano policial que atuou na busca pelos corpos disse ao FOLHA DO SUL ON LINE: “em mais de 20 anos na profissão, nunca vi tamanha crueldade”

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