Após receber inúmeras reclamações sobre a atual situação que se encontra o quadro de servidores, falta de estrutura adequada e insumos no Instituto Médico Legal (IML) de Rondônia, o deputado Anderson Pereira (Pros), debateu sobre o assunto na reunião ordinária da Comissão de Segurança Pública da Assembleia Legislativa ontem (2), presidida por ele. 

Na semana passada o parlamentar visitou o órgão em Porto Velho e tomou conhecimento da falta de efetivo, que está longe de atender as demandas da Capital e interior. A população acaba muitas das vezes arcando com despesas e serviços que são de responsabilidades do Estado. O deputado aponta que o Governo, há vários anos, vem realizando apenas o básico, adiando a solução dos problemas, que sempre deixam a desejar no momento que a população mais precisa. 

O médico legista Genival Queiroga, um dos mais antigos em Rondônia destacou vários pontos que precisam ser imediatamente resolvidos, entre eles o baixo efetivo de 56 legistas em todo Estado, sendo a necessidade de no mínimo de 140, 7 por regionais, para suprir carência de férias, aposentadorias, problemas de saúde e afastamentos. Queiroga acenou para futuras construções de postos do IML, regionais, pois atualmente somente a Capital tem sede, tendo em Ariquemes uma pequena unidade, muito longe da ideal. 

O médico ainda fez questão de informar, que desde 2013 vêm solicitando do Executivo e na própria assembleia, soluções para tentar sanar esses problemas, porém esbarra em uma série de questões envolvendo a Secretaria de Segurança Pública e o Governo. “É muito difícil, o único IML, que o Estado possui é o de Porto Velho, mas longe da perfeição, grande maioria dos serviços realizados são na base do improviso”, disse Queiroga. 

Preocupado com todas questões apresentadas, Anderson Pereira juntamente com a Comissão, solicitou informações sobre as problemáticas do IML por meio de documentos, para debater com a Comissão de Finanças e Orçamento da Casa. Outro ponto lembrado é buscar melhoria para o fundo de apoio à Polícia Civil (Funrespol), pois a classe há muito tempo está abandonada, sucateada trabalhando com matérias antigos e prédios insalubres. “Precisamos resolver isso junto ao Governo, dar condições dignas de trabalho aos agentes, servidores de modo geral, que batalham pela ordem pública, o fundo da PC não é suficiente e se tiver que tirar de outros, vamos propor”, finalizou Anderson. 

Ao fim ficou marcada para o próximo dia 13 do corrente mês a reunião que vai dar continuidade ao importante debate. Anderson agradeceu a presença dos membros da Comissão, deputados Eyder Brasil, Cabo Jhony, Ismael Crispim e da diretora de Polícia Metropolitana, Rosilei Lima e demais convidados.