Em novembro próximo, o eleitor de Porto Velho comparecerá às urnas, mais uma vez, para escolher o prefeito e vinte e um vereadores. É a oportunidade ímpar de que dispõe a população para, por meio do voto seletivo e consciente, corrigir eventuais erros. Se as recentes pesquisas de opinião estiverem certas, tudo indica que a Câmara Municipal passará por uma profunda renovação em sua composição, a partir de janeiro de 2021.

É hora, portanto, de o eleitor redobrar as atenções. Tem muita gente que se julga preparado para ocupar uma cadeira de vereador, mas, no fundo, sequer conhece as nuances do cargo que pretende pleitear. Exercer o papel de vereador não é tarefa fácil. O vereador é uma figura importantíssima para a condução harmoniosa e correta do município. Cabe-lhe, dentre outras atribuições, fiscalizar a aplicação dos recursos pelo poder executivo, como também aprovar projetos de lei que reflitam diretamente na vida da sociedade, como o aumento de impostos, taxas e contribuições.

É competência do vereador, também, julgar o prefeito nos casos de crime de responsabilidade e fixar o subsidio do chefe do executivo e dos secretários municipais. É muita responsabilidade para se outorgar, de bandeja, a qualquer neófito, despreparado, que não resiste à tentação do prato de lentilha, que busca transformar o mandato em instrumento à satisfação pessoal e de grupos. 

Não se esqueça de que a escolha precisa recair sobre os melhores, consolidada nos critérios da honestidade, competência, sinceridade, experiência, no preparo intelectual, moral e espiritual, pois as más escolhas é que dão causa aos desmandos e as picaretagens, patrocinadas com o suado dinheiro da população. Os exemplos estão por aí, para quem quiser vê-los. No final, a corda sempre arrebenta do lado mais franco. No caso especifico, o povo.