Assembleia promove palestra sobre endometriose e câncer do colo do útero para servidoras

Orientações foram ministradas por duas enfermeiras

Fonte: Texto: Eliete Marques I Secom ALE/RO - Publicada em 21 de março de 2024 às 14:35

Assembleia promove palestra sobre endometriose e câncer do colo do útero para servidoras

Enfermeira Suyane explica sobre endometriose (Foto: Rafael Oliveira I Secom ALE/RO)

A Assembleia Legislativa de Rondônia (Alero), por meio da Secretaria de Modernização da Gestão, promoveu uma palestra sobre endometriose e câncer do colo do útero para as servidoras. As orientações foram ministradas por duas enfermeiras, na manhã desta quinta-feira (21), no Plenarinho 2.

A enfermeira Suyane Oliveira, mestre em biologia experimental, explicou sobre a endometriose, descrita pelo crescimento anormal do tecido endometrial fora do útero. Essa condição pode causar dores intensas e complicações na saúde reprodutiva.

A profissional ressaltou que, desde a primeira menstruação, há o senso comum de que a cólica gera dor. Com isso, nos casos de endometriose, as mulheres acabam normalizando um incômodo que limita suas atividades.

“Não é normal sentir uma dor incapacitante. A dor é subjetiva, mas quando uma mulher não consegue fazer suas atividades normais, é preciso buscar ajuda. A dor da endometriose vai além da cólica. Causa incômodos na bexiga e no intestino”, enfatizou.

Um profissional de saúde destacado ainda que, conforme a Organização Mundial de Saúde (OMS), uma em cada dez mulheres no mundo tem endometriose, o equivalente a 190 milhões de pessoas em idade reprodutiva. De 30 a 50% apresentam infertilidade.

No Brasil, são de 6 a 10 milhões que sofrem da doença. Além da dor intensa e dos casos de infertilidade, as mulheres podem ter pequenos sangramentos vaginais pré-menstruais e menstruações com fluxo de sangue mais intenso ou mais prolongado do que o normal.

“A endometriose não tem cura, mas tem tratamento. É importante ter um diagnóstico precoce, fazer um tratamento adequado, para reduzir a dor, limitar a progressão da doença, preservar ou restaurar a fertilidade, enfim, para ter qualidade de vida”, concluiu.

Enfermeira Paula fala sobre o câncer do colo do útero ( Foto: Rafael Oliveira I Secom ALE/RO)

A palestrante Paula Carvalho, mestre em enfermagem, abordou sobre câncer do colo do útero, uma das principais preocupações em saúde feminina. É a terceira doença mais comum entre as mulheres no Brasil, atrás apenas do câncer de mama e colorretal.

Segundo dados do Instituto Nacional do Câncer (Inca), foram estimados 17.010 novos casos para cada ano do triênio 2023-2025. A prevenção desempenha um papel fundamental na luta contra o câncer do colo do útero.

A vacinação contra o HPV, exames de Papanicolau regulares, acompanhamento médico e educação sexual são medidas essenciais para identificar precocemente lesões pré-cancerosas e garantir o tratamento adequado.

Alguns sinais e sintomas de câncer de colo do útero são: sangramento vaginal anormal, dor durante o sexo e disfunção vaginal anormal. Nesse contexto, a enfermeira explicou sobre a identificação, diagnóstico e tratamento da doença.

“A vacina contra o HPV e o exame preventivo anual são fundamentais. Além disso, é importante manter bons hábitos de saúde, como alimentação mais saudável e atividades físicas”, destacou.

A agente de portaria, Claudia Andrade, de 47 anos, disse que a palestra é um momento importante para orientações e divulgação de informações que são positivas para o bem-estar das mulheres.

“Muitas mulheres não têm acesso a informações corretas, não têm conversas em casa, e não sabem como se cuidar. Com a palestra, recebemos conhecimento e podemos repassá-los para outras mulheres”, comentou.

A Assembleia aderiu às campanhas Março Amarelo (conscientização sobre endometriose) e Março Lilás (combate ao câncer do colo do útero), que destacam a importância do cuidado com a saúde da mulher.

“Esse é um trabalho de conscientização, para que as mulheres recebam informações, possam cuidar mais da saúde e também que possam alertar outras mulheres”, destacou a psicóloga da Alero, Letícia Rani.

Assembleia promove palestra sobre endometriose e câncer do colo do útero para servidoras

Orientações foram ministradas por duas enfermeiras

Texto: Eliete Marques I Secom ALE/RO
Publicada em 21 de março de 2024 às 14:35
Assembleia promove palestra sobre endometriose e câncer do colo do útero para servidoras

Enfermeira Suyane explica sobre endometriose (Foto: Rafael Oliveira I Secom ALE/RO)

A Assembleia Legislativa de Rondônia (Alero), por meio da Secretaria de Modernização da Gestão, promoveu uma palestra sobre endometriose e câncer do colo do útero para as servidoras. As orientações foram ministradas por duas enfermeiras, na manhã desta quinta-feira (21), no Plenarinho 2.

A enfermeira Suyane Oliveira, mestre em biologia experimental, explicou sobre a endometriose, descrita pelo crescimento anormal do tecido endometrial fora do útero. Essa condição pode causar dores intensas e complicações na saúde reprodutiva.

A profissional ressaltou que, desde a primeira menstruação, há o senso comum de que a cólica gera dor. Com isso, nos casos de endometriose, as mulheres acabam normalizando um incômodo que limita suas atividades.

“Não é normal sentir uma dor incapacitante. A dor é subjetiva, mas quando uma mulher não consegue fazer suas atividades normais, é preciso buscar ajuda. A dor da endometriose vai além da cólica. Causa incômodos na bexiga e no intestino”, enfatizou.

Um profissional de saúde destacado ainda que, conforme a Organização Mundial de Saúde (OMS), uma em cada dez mulheres no mundo tem endometriose, o equivalente a 190 milhões de pessoas em idade reprodutiva. De 30 a 50% apresentam infertilidade.

No Brasil, são de 6 a 10 milhões que sofrem da doença. Além da dor intensa e dos casos de infertilidade, as mulheres podem ter pequenos sangramentos vaginais pré-menstruais e menstruações com fluxo de sangue mais intenso ou mais prolongado do que o normal.

“A endometriose não tem cura, mas tem tratamento. É importante ter um diagnóstico precoce, fazer um tratamento adequado, para reduzir a dor, limitar a progressão da doença, preservar ou restaurar a fertilidade, enfim, para ter qualidade de vida”, concluiu.

Enfermeira Paula fala sobre o câncer do colo do útero ( Foto: Rafael Oliveira I Secom ALE/RO)

A palestrante Paula Carvalho, mestre em enfermagem, abordou sobre câncer do colo do útero, uma das principais preocupações em saúde feminina. É a terceira doença mais comum entre as mulheres no Brasil, atrás apenas do câncer de mama e colorretal.

Segundo dados do Instituto Nacional do Câncer (Inca), foram estimados 17.010 novos casos para cada ano do triênio 2023-2025. A prevenção desempenha um papel fundamental na luta contra o câncer do colo do útero.

A vacinação contra o HPV, exames de Papanicolau regulares, acompanhamento médico e educação sexual são medidas essenciais para identificar precocemente lesões pré-cancerosas e garantir o tratamento adequado.

Alguns sinais e sintomas de câncer de colo do útero são: sangramento vaginal anormal, dor durante o sexo e disfunção vaginal anormal. Nesse contexto, a enfermeira explicou sobre a identificação, diagnóstico e tratamento da doença.

“A vacina contra o HPV e o exame preventivo anual são fundamentais. Além disso, é importante manter bons hábitos de saúde, como alimentação mais saudável e atividades físicas”, destacou.

A agente de portaria, Claudia Andrade, de 47 anos, disse que a palestra é um momento importante para orientações e divulgação de informações que são positivas para o bem-estar das mulheres.

“Muitas mulheres não têm acesso a informações corretas, não têm conversas em casa, e não sabem como se cuidar. Com a palestra, recebemos conhecimento e podemos repassá-los para outras mulheres”, comentou.

A Assembleia aderiu às campanhas Março Amarelo (conscientização sobre endometriose) e Março Lilás (combate ao câncer do colo do útero), que destacam a importância do cuidado com a saúde da mulher.

“Esse é um trabalho de conscientização, para que as mulheres recebam informações, possam cuidar mais da saúde e também que possam alertar outras mulheres”, destacou a psicóloga da Alero, Letícia Rani.

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