Atuação do Núcleo de Aeronaves Remotamente Pilotadas tem sido fundamental para equipes de campo na 'Operação Temporã'
O uso dos drones é fundamental para o mapeamento de áreas queimadas e avaliação dos danos, contribuindo para a recuperação ambiental
As aeronaves remotamente pilotadas têm sido fundamentais nos resultados da “Operação Temporã”
As Aeronaves Remotamente Pilotadas (RPAs), mais conhecidas como drones, têm desempenhado um papel essencial na atuação das equipes de campo na “Operação Temporã”, comandada pelo governo de Rondônia, em parceria com vários órgãos estaduais e federais. A Secretaria de Estado da Segurança, Defesa e Cidadania (Sesdec) disponibilizou a equipe do Núcleo de Aeronaves Remotamente Pilotadas (NARP) da Gerência de Aviação do Estado (Gave), antigo Núcleo de Operações Aéreas (NOA), para auxiliar no combate aos incêndios e na fiscalização ambiental na reserva ambiental do Parque Estadual Guajará-Mirim (PEGM), em Rondônia.
O governo de Rondônia investiu quase R$ 700 mil em equipamentos e treinamento dos pilotos
O gerente de Aviação da Gave, tenente-coronel PM Rachid Diniz Ferreira Sallé explicou que, “os drones são equipados com câmeras térmicas e sensores avançados, por isso, possibilitam o monitoramento em tempo real de áreas afetadas, identificando focos de calor mesmo em condições adversas, como a presença de fumaça densa ou durante a noite.”
O governador do estado, Marcos Rocha ressaltou que. foram investidos mais de R$ 680 mil na aquisição dos drones e R$ 18 mil em cursos de formação. “Temos visto como o uso da tecnologia permite uma atuação mais eficaz das equipes de combate, para que possam direcionar recursos às áreas mais críticas.”
CUSTO OPERACIONAL
O comandante da força-tarefa do Corpo de Bombeiros Militar de Rondônia (CBMRO), coronel Victor Paulo, reconhece que os drones também oferecem uma cobertura ampla e detalhada a um custo operacional reduzido, facilitando o acesso a áreas de difícil alcance, como regiões montanhosas ou isoladas da floresta. “Essa agilidade é fundamental para o mapeamento de áreas queimadas e avaliação dos danos, contribuindo para a recuperação ambiental.”
As imagens captadas pelos drones detectam focos de incêndios até mesmo em áreas de floresta densa, utilizando sensor de calor
As imagens captadas pelos drones detectam focos de incêndios até mesmo em áreas de floresta densa, utilizando sensor de calor. Na fiscalização, os drones auxiliam na identificação de atividades ilegais, como desmatamento e queimadas criminosas, promovendo a proteção do meio ambiente. O uso de aeronaves remotamente pilotadas no Parque Estadual Guajará-Mirim tem sido uma ferramenta estratégica no combate aos incêndios e na fiscalização ambiental, fortalecendo a preservação do patrimônio natural e reforçando o compromisso do governo de Rondônia com a sustentabilidade e a proteção do ecossistema.
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