Aumenta casos de queimadas urbanas em Ji-Paraná; Corpo de Bombeiros orienta que moradores não ateiem fogo nos quintais

A orientação de órgãos ligados ao meio ambiente é que os moradores não ateiem fogo nos quintais das residências, terrenos e área de pastagens.

Paulo Sérgio Fotos: Paulo Sérgio
Publicada em 17 de julho de 2019 às 12:40
Aumenta casos de queimadas urbanas em Ji-Paraná; Corpo de Bombeiros orienta que moradores não ateiem fogo nos quintais

Depósito de material reciclável foi consumido parcialmente pelo fogo

Em Ji-Paraná, o Corpo de Bombeiros já registrou esse ano um aumento de 50% em incêndios urbanos. O mais severo ocorreu na sexta-feira (12) e destruiu parte de um depósito de material reciclável, no 2º Distrito. A orientação de órgãos ligados ao meio ambiente é que os moradores não ateiem fogo nos quintais das residências, terrenos e área de pastagens.

“Estamos na estiagem amazônica e a chance de um incêndio de grandes proporções serem iniciado basta apenas atear fogo em folhas secas no quintal das casas”, alerta o comandante do 1º Subgrupamento dos Bombeiros, tenente BM Faustino, ao revelar o registro do aumento de 50% de incêndios urbanos em relação ao mesmo período do ano passado.

Na semana passada, uma parte de depósito de material reciclável foi consumida pelas chamas. As causas do incêndio estão sendo investigadas, mas tudo indica, segundo os Bombeiros, que o fogo se alastrou a partir de uma queima de resíduos nas proximidades do barracão.

No antigo Clube Maré Mansa, localizado nas imediações do bairro Park Amazonas, no 1º Distrito, uma extensa área de pastagem também foi queimada no início de julho. “O capim seco aliado ao vento é um excelente condutor de chamas. A pastagem ficou totalmente destruída”, lamenta o tenente Faustino, que já precisou utilizar três caminhões de combate a incêndio no mesmo evento.

Considerado o período mais seco do ano em Rondônia, nos meses de julho a outubro as incidências de focos de incêndios urbanos e rurais se alastram. Por mais que pareça um problema ambiental distante, as queimadas podem trazer consequências que influenciam diretamente a qualidade de vida das pessoas nas cidades.

A fumaça provocada pelas queimadas agride mais o público infantil e o idoso afetando o sistema respiratório dessas pessoas. Com esse quadro, o número de atendimento em saúde pública se eleva superlotando os hospitais. Outro grave problema com os incêndios, especialmente na zona rural, é a destruição da fauna e da flora colocando em risco as nascentes.

O 2º Grupamento de Bombeiro Militar de Ji-Paraná, por meio do 1º Subgrupamento, participa de ações de combate a incêndios em parceria com a Secretaria Municipal de Meio Ambiente (Semeia). “Fica o alerta para os cuidados com o meio ambiente”, avisa o tenente Faustino, lembrando que a Semeia aplica multa ao morador incidente que provocar incêndio.

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