Bancários em todo o país protestaram, na manhã desta terça-feira (29/3) contra uma série de abusos da gestão brasileira do Santander. O Dia Nacional de Luta foi deflagrado em agências e centros administrativos em diversos estados e municípios do Brasil contra, principalmente, a decisão da direção do Santander Brasil de convocar para o retorno presencial as gestantes e bancários do grupo de risco para a covid-19.

Em Rondônia dirigentes do Sindicato dos Bancários e Trabalhadores do Ramo Financeiro de Rondônia (SEEB-RO) distribuíram, nas agências da capital e do interior, panfletos que esclareciam as razões da mobilização e se reuniram com funcionários.

Além da convocação irresponsável de bancários do grupo de risco e gestantes para o trabalho presencial em meio à pandemia que ainda não terminou, o protesto em âmbito nacional também está sendo realizado contra uma série de desmandos da direção do Santander no Brasil:

·         contra o avanço da terceirização;

·         por melhores condições de trabalho;

·         por mais contratações;

·         pelo fim das metas abusivas;

·         contra a falta de negociação com a representação dos trabalhadores desde a gestão Sergio Rial, e que continua na administração do atual presidente do banco no país, Mario Opice Leão.

“Não estamos aqui lutando apenas contra essa absurda medida que coloca em risco a vida das pessoas, mas também porque o Santander continua desrespeitando a jornada de trabalho dos seus funcionários, coloca-os em risco com a insistência do retorno ao presencial e muitas vezes demite pais e mães de família, isso tudo mesmo com o mundo ainda em pandemia. Queremos o fim desta postura de desprezo com a vida humana e desrespeito com os trabalhadores e, muitas vezes, até mesmo com a Justiça do Trabalho, já que o banco sempre descumpre decisões judiciais em favor dos trabalhadores”, destaca Clemilson Farias, diretor de Finanças do SEEB-RO e funcionário do Santander.

Às 15 horas, o protesto também tomará as redes sociais, com a hashtag #SantanderNosRespeite.