Barco Hospital realiza barreira sanitária entre os rios Mamoré e Pacaás Novos
Governo do Estado por meio da Secretaria de Estado da Saúde (Sesau) realiza barreira sanitária fluvial com o objetivo de identificar casos suspeitos de Covid-19 e evitar a disseminação do vírus entre as comunidades indígenas e ribeirinhas
Profissionais da saúde realizam testes para Covid-19 nas comunidades ribeirinhas e indigenas dos Rios Pacaás Novos e Mamoré
Devido à pandemia de coronavírus as ações programadas para o ano de 2020 da Unidade de Saúde Social Fluvial Walter Bártolo, mais conhecido por Barco Hospital, não puderam ser realizadas até o momento, em cumprimento aos decretos de nível Federal, Estadual e Municipal que proíbe a entrada em terras indígenas ligados à FUNAI.
Por outro lado, devido ao grande número de casos diagnosticados da COVID-19 na cidade de Guajará-Mirim e entre os indígenas, o Governo do Estado por meio da Secretaria de Estado da Saúde (Sesau) realiza barreira sanitária fluvial com o objetivo de identificar casos suspeitos da doença e evitar a disseminação do vírus entre as comunidades indígenas e ribeirinhas.
Com resultado positivo, ribeirinhos e indígenas são submetidos ao exame de eletrocardiograma
A barreira sanitária fluvial acontece desde o dia 24 de junho e vai até 12 de julho podendo se estender por mais alguns dias. O barco está estrategicamente atracado no encontro dos rios Mamoré com Pacaás Novos, dando acesso ao maior número de tráfego fluvial de pessoas, as quais são abordadas em suas embarcações para identificar possíveis casos suspeitos da doença. “No momento em que a embarcação é abordada todos os tripulantes são examinados pelo médico. Após a triagem, o teste rápido é realizado, caso o resultado seja positivo para Covid-19, o paciente faz o exame de eletrocardiograma é medicado, orientado a retornar para cumprir o isolamento em casa, seguindo corretamente as orientações médicas. Já os que necessitam de atendimento em unidade hospitalar, o mesmo é encaminhado para o município de Guajará-Mirim, que está apoiando a ação, juntamente com a Casa de Apoio a Saúde do Índio – CASAI/Porto Velho, que está recebendo os índios que precisam ficar em observação”, destacou Annelise Medeiros, gerente da Gerência de Programas Estratégicos em Saúde (GPES).
Desde o início da ação até o dia 06 de julho já foram realizados 569 atendimentos, sendo que 97 índios e 99 ribeirinhos tiveram os testes positivos para coronavírus.
Total de Casos registrados até 06 de julho por localidades
Comunidades indígenas: Tanajura 10, Sotério 03, Poção 03, Pantirop 08, Santo André 35, Rio Negro Ocaia 17, Graças a Deus 07, Bom Futuro 02, Komi WaWan 02, Cajueiro 02, Deolinda 03, Capoeirinha 01, Urussuari 01, Barranquilha 03.
Guajará-Mirim por bairro: 10 de Abril 06, Serraria 05, Prospero 01, Jardim 06, Cristo Rei 05, Santo Antônio 01, Caetano 06, Triangulo 05, Centro 06, São José 04, Fátima 03, Liberdade 05, Tamandaré 08, Industrial 01, Planalto 07, Santa Luzia 17, Km18 03,
Ribeirinhos: 09
Nova Mamoré: Centro 01
A ação contou com a parceria do Exército Brasileira, Polícia Militar, DSEI e CASAI.
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