Poucos julgavam possível, mas o Bitcoin mostrou-se mais uma vez capaz de surpreender tudo e a todos. A principal criptomoeda alcançou um novo máximo histórico, depois de valorizar acima dos US$ 20.000, valor do qual só se tinha aproximado em 2017 quando, logo a seguir, levou um tombo do qual até há pouco tempo tentava se recuperar. 

Ainda em março deste ano o Bitcoin baixou para valores próximos de US$ 3.000, na sequência da crise do novo coronavírus. Agora, passados menos de 10 meses, a principal criptomoeda atingiu o seu preço mais alto de sempre, fruto de uma surpreendente valorização acima de 150% só em 2020.

E não é só o Bitcoin que está subindo. Esse mercado já vale mais de 600 bilhões de dólares, de acordo com o CoinMarketCap, com outras criptomoedas como Ethereum, Litecoin ou Ripple conseguindo subidas igualmente surpreendentes. Mas de onde vem e para onde vai esse mercado? Que lições podemos aprender com o passado? É precisamente para isso que vamos olhar neste artigo.

O todo poderoso Bitcoin

Não há como: o Bitcoin continua sendo a criptomoeda-rainha, já considerado pelo Bank of America o melhor investimento da década passada. Afinal, tem um domínio de mercado superior a 60%, o que lhe dá o estatuto de incontornável no mundo da Blockchain.

Ou seja, isso é o mesmo que dizer que o montante total aplicado por investidores em Bitcoin é superior ao investido em todas as outras criptomoedas juntas. E existem centenas delas! Isso não significa que não têm valor. Apenas significa que o Bitcoin é, de fato, um projeto muito mais consolidado.

Tanto que continua influenciando e muito todo o mercado. Geralmente quando o Bitcoin sobe, as moedas alternativas, também conhecidas como altcoins, acompanham o movimento. Isso é, em parte, o que está acontecendo agora.

Muitas criptomoedas estão valorizando ao pegarem carona com o Bitcoin. Por isso é preciso cuidado, já que algumas, no momento de cair, também poderão cair muito mais.

Aprender com o passado

Não foi assim há tanto tempo que, depois de uma subida surpreende, o Bitcoin caiu, arrastando todo o mercado. Isso aconteceu em 2017, também no final do ano, quando o Bitcoin chegou pela primeira vez perto dos US$ 20.000.

Na altura, houve uma verdadeira loucura em torno das criptomoedas, com milhares de pessoas em todo o mundo procurando ficar ricas do dia para a noite com criptomoedas.

Adivinhe só? Isso não aconteceu. Muitas acabaram mesmo perdendo muito dinheiro, investido até em projetos que em nada valiam a pena.

Quando o Bitcoin começou a cair, arrastou todo o mercado, e as restantes criptomoedas afundaram igualmente. Porém, enquanto o Bitcoin atinge agora o seu valor mais alto da história, outras estão ainda longe, como é o caso do Ethereum, que chegou a valer mais de US$ 1.100, ou do Litecoin, que chegou a valer US$ 370. Então é preciso ter em conta que o crescimento não é igual para todas.  

Criptomoedas nem sempre crescem do dia para a noite

O exemplo perfeito é que o Bitcoin, depois de cair dos US$ 20.000 aos US$ 3.000, demorou quase 3 anos para recuperar o seu valor. E é das poucos que conseguiu. A maioria não recuperou ainda, estando atualmente muito longe dos valores que alcançaram antes. Esse processo leva tempo.

Embora muitos investidores entrem no mercado à espera de lucros rápidos, empolgados pelas valorizações recentes de uma criptomoeda, é preciso ter em conta que os desempenhos passados não são uma garantia de resultados no futuro.

Essa é uma das lições mais importantes que deve ter em mente quando investe em Bitcoin. Se está à procura de uma plataforma para começar a investir, já existem várias corretoras que disponibilizam criptomoedas.

Por exemplo: a IQ Option é confiável e segura para começar a investir pequenos montantes, já que até disponibiliza uma conta de demonstração para treinar. Uma vez que as criptomoedas têm uma grande volatilidade, é importante entender bem o mercado e treinar antes de começar a investir.