Brasil de cabeça erguida
Quem aplaude a chantagem externa contra o Brasil não age por opinião — age por submissão. E isso tem nome: traição
Lula (Foto: Ricardo Stuckert / PR)
Donald Trump atacou o Brasil. Não com tanques, mas com tarifaços e chantagens. Mais grave: contou com a cumplicidade de brasileiros – ou melhor, de traidores da pátria. Eduardo Bolsonaro aplaudiu a decisão estrangeira que fere a nossa soberania e celebrou sanções contra um ministro do Supremo Tribunal Federal. Para integrantes do STF, essa foi a “prova final” de traição nacional.
A reação foi à altura. O presidente Lula foi claro: “soberania aparece em primeiro lugar em nossa Constituição”. O STF enquadrou os bolsonaristas, e até líderes do Centrão entenderam: com os EUA pressionando o Judiciário brasileiro, qualquer chance de anistia no Congresso está morrendo.
Quem aplaude a chantagem externa contra o Brasil não age por opinião — age por submissão. E isso tem nome: traição. Investigadores já falam em coação, e Eduardo Bolsonaro pode ser preso assim que voltar ao país. E deve ser! Porque não há democracia sem soberania, e não há soberania com impunidade.
Enquanto a extrema direita se comporta como capacho de interesses estrangeiros, o governo Lula defende o povo brasileiro. Haddad protege a economia com responsabilidade fiscal e investimento social. Alckmin, com diplomacia, garantiu exceções às tarifas de Trump. Tebet e Amorim constroem alianças fortes nos BRICS. E os frutos estão aí: o Brasil voltou a ter pleno emprego — 5,8% de desemprego, a menor taxa desde 2012 — e Lula recupera apoio popular, ultrapassando os 50% de aprovação.
Não basta resistir: é preciso agir. O Brasil não aceita ser sabotado por traidores internos nem ameaçado por tiranos externos. Com Lula, com o povo e com coragem, o Brasil vai seguir em frente — e com a cabeça erguida.
Elvino Bohn Gass
Deputado federal (PT/RS), vice-líder do governo Lula no Congresso Nacional
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