Brasil define o seu destino
"Nada será como antes depois do próximo domingo. Não há meio termo. Definiremos entre o pior e o melhor", escreve Emir Sader
Lula e Jair Bolsonaro (Foto: Reuters)
Tanto tempo, até que chegou o momento do Brasil definir seu futuro. Nos acostumamos a viver momentos decisivos, mas nenhum, em muito tempo como este.
Chegamos à hora de definir nosso destino, por muito tempo. Já nada será como antes depois do próximo domingo. Seremos profundamente felizes ou infelizes. Recuperaremos o poder de decidir os destinos do país em nossas mãos. Ou renunciaremos definitivamente ao poder de definir o que queremos para o Brasil com nossas próprias mãos.
Não há meio termo. Definiremos entre o pior e o melhor. Entre o que nos promete recuperarmos o que de melhor o Brasil já teve ou o que de pior já tivemos.
Votaremos pensando em todos ou deixaremos definitivamente o Brasil nas mãos de apenas alguns. Nós decidiremos pela democracia ou pela autocracia. Por quem fala em nome de todos ou por quem fala por si mesmo e por alguns mais. Pelos mais ricos ou por todos.
Brasil foi, quase sempre, de uns poucos, dos mais ricos, dos que acumulam poder e riqueza. Em poucos anos tivemos a sensação real que o país poderia ser diferente, poderia atender a todos, que não era destino deixar abandonados pelas ruas, dormindo ao desalento, uma quantidade cada vez maior de brasileiros.
Já vivemos alguns anos que deu orgulho de ser brasileiro e não vergonha. Em que tivemos certeza que o Brasil tem jeito, por ser um país muito melhor, pode derrotar os que sempre mandaram no país. Já soubemos que todos podem ser felizes, todos podem ser atendidos, que ninguém pode ficar abandonado.
O Brasil já foi visto como exemplo e não como país a ser evitado. Um país que suscitou esperança e não desesperança. Já olhamos para o futuro com confiança e não com incertezas.
Agora podemos reafirmar o que queremos para o nosso querido Brasil e derrotar o que não queremos. Derrotar os que não gostam do Brasil. Não gostam do nosso povo, detestam a democracia. Fazer triunfar aos que nos representam, aos que gostam do povo e da democracia. Aos que representam o Brasil que queremos.
Será um breve momento, de fazer fila, de apresentar o documento, de entrar na cabine votar, pelo 13 ou pelo 22. Pelo Lula ou pelo Bolsonaro. De sair confiantes nos resultados, seguros que estamos do lado bom da história, do lado do povo, da democracia, do lado do Lula.
Chegar à casa, esperando os resultados, ansiosos, esperançados, conversando para compartilhar os sentimentos e as esperanças. Sabendo que em pouco tempo teremos definido o nosso destino.
Sem medo de sermos felizes!
Emir Sader
Colunista do 247, Emir Sader é um dos principais sociólogos e cientistas políticos brasileiros
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