Caps Infantojuvenil atende mais de mil pacientes por mês em Porto Velho

Local recebe crianças a partir de 5 anos para tratamento de saúde mental

Beatriz Galvão Foto: Leandro Morais
Publicada em 16 de agosto de 2022 às 17:42
Caps Infantojuvenil atende mais de mil pacientes por mês em Porto Velho

Centro oferece tratamento e acompanhamento de saúde mental gratuitos

Mais de mil crianças e adolescentes são atendidos por mês no Centro de Atenção Psicossocial (Caps) Infantojuvenil, da Prefeitura de Porto Velho. O local oferece tratamento e acompanhamento de saúde mental, em casos moderados ou graves, de forma gratuita a pacientes da região urbana e distritos.

Vinculado à Secretaria Municipal de Saúde (Semusa), o Caps Infantojuvenil atende crianças e adolescentes com idades de 5 a 16 anos e oito meses. Conforme a diretora do local, Luzia Viana, os atendimentos acontecem em turnos pela manhã e tarde, através de uma equipe multiprofissional composta por terapeuta ocupacional, assistente social, enfermeiros, técnicos de enfermagem, clínica geral e psiquiatra.

“Após a pandemia, a demanda no Caps Infantojuvenil aumentou por pacientes com problemas agravados pelo isolamento social e perda de familiares. Entre os casos mais atendidos estão esquizofrenia, transtorno bipolar, ansiedade, depressão e autismo”, explicou a diretora.

Luzia Viana, diretora do Caps Infantojuvenil Luzia Viana, diretora do Caps Infantojuvenil

Adriano dos Santos é pai de uma criança com autismo que faz acompanhamento no Caps há mais de cinco anos. Ele conta que o filho fazia consultas particulares, mas, devido às condições financeiras da família, encontraram no Caps atendimento gratuito e de qualidade.

“Ele foi muito bem recebido e muito bem acolhido pela equipe. Nos últimos anos ele passou por um trauma, que foi a perda da mãe, o que o deixou mais agitado. O Caps nos ajuda muito, não tenho nada do que reclamar”, falou.

A diretora Luzia Viana orienta aos pais que não interrompam o tratamento de seus filhos, mesmo após melhora no quadro de saúde. “Com o acompanhamento profissional a criança pode ficar estabilizada, e por isso os pais decidem interromper o tratamento. Mas não é bem assim. Quem tem que dar a alta médica é o profissional, não o próprio pai. Isso é necessário para que não aconteça uma piora no quadro de saúde da criança”, finalizou a diretora.

O Centro de Atenção Psicossocial Infantojuvenil funciona de segunda a sexta-feira, das 7h às 18h, na avenida Dom Pedro II, nº 2687, bairro São Cristóvão - 1º Andar.

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