Carta aberta à população de Rondônia
O SIMERO vem a público externar sua indignação e revolta ao assistir, estarrecido, aos reiterados episódios de assalto e violência contra os servidores e pacientes em atendimento nas unidades de saúde da capital
O Sindicato Médicos de Rondônia (SIMERO), vem a público externar sua indignação e revolta ao assistir, estarrecido, aos reiterados episódios de assalto e violência contra os servidores e pacientes em atendimento nas unidades de saúde da capital e de alguns municípios do Estado de Rondônia.
O SIMERO vem desde o ano passado alertando, cobrando e oficiando os gestores estaduais e municipais do Estado, quanto a necessidade de segurança em todas as unidades de saúde.
Não podemos deixar isso acontecer impunemente e sem qualquer providência! Todas as unidades de saúde bem como seus servidores permanecem expostos, indefesos e à mercê da própria sorte, sem qualquer tipo de segurança institucional.
Estamos enfrentando uma PANDEMIA sem precedentes, que não faz distinção de classe social e que atinge toda população.
Contudo, se nem no interior das unidades de saúde os profissionais e cidadãos estão seguros, como poderão realizar suas consultas e tratamento com tranquilidade?
Ressaltamos que TODOS, sem predileção, podem ser acometidos pelo COVID-19, necessitando dirigir-se à uma unidade de saúde em busca de socorro, onde encontram, além de tudo, insegurança e pânico devido a total ausência do estado no tocante a garantia mínima de segurança pública.
Já perdemos profissionais da saúde para o COVID-19, tendo contabilizados mais de mil profissionais afastados por causa da doença, o que tem dificultado o trabalho diante do aumento da carga horária individual, mas apesar de tudo lá estamos nós, os médicos, os enfermeiros, os técnicos e os demais profissionais da saúde, para prestar atendimento ao paciente, arriscando suas vidas para salvar a do povo.
BASTA! Não dá mais! Precisamos proteger esses profissionais de todas as maneiras, para que continuem trabalhando e cuidando de vidas. Trabalhamos com carga excessiva, expostos ao perigo de contrair doenças e ainda somos assaltados e ameaçados! Não iremos aceitar mais esses absurdos, seja em unidades públicas ou privadas.
Será que teremos que paralisar os atendimentos para nos proteger?
Será que teremos que fechar as portas das unidades para que os criminosos não mais invadam as instalações públicas de saúde?
NÃO MAIS PODEREMOS ACEITAR O ABANDONO DO ESTADO E MUNICÍPIO AOS PROFISSIONAIS DA SAÚDE EM PLENO EXERCÍCIO DO SERVIÇO PÚBLICO ESSENCIAL A SOCIEDADE!
Esta carta é um aviso de que não mais aceitaremos assaltos e qualquer tipo de violência nas unidades de saúde. Precisamos de intervenção urgente das autoridades constituídas, nessa pandemia de insegurança.
Exigimos providências imediatas por parte do Governador do Estado, Secretário de Saúde e do secretário de segurança, para que façam gestão de segurança junto as Unidades, implantando viaturas e/ou postos de policiamento no local.
Exigimos medidas URGENTES e EFICIENTES!
Porto Velho/RO, 26 de maio de 2020.
A DIRETORIA
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Comentários
O que vocês esperavam depois da uníssono canalhice e estupidez que fizeram? Se tirar Dilma e PT não resolveu, experimente dançar a coreografia do Pato amarelo da fiesp, se ainda assim não resolver, ponham mais coronéis, acabem com todos os direitos trabalhistas, reduzam investimentos na saúde , educação e segurança, vendam tudo que é público a troco de nada, acabem com o SUS! Seja um trabalhador intermitente, acabem com tudo que voces ainda vao ser filis !!!
Parabéns ao SIMERO pela iniciativa, que ja era para ter acontecido a muito tempo. Pois não é a primeira vez que acontece episódios dessa natureza nas unidades de saúde. Os profissionais da área vão trabalhar inseguros, com o psicólogo abalado e não é para menos. Precisa-se tomar as devidas providências urgentes para dar segurança aos profissionais que lá trabalham e aos pacientes que procuram o atendimento médico nessas unidades de saúde. BASTA.
Infelizmente isso acontece, mas eu tenho uma curta resposta para isso,as leis brasileiras favorecem o crime,veja que a polícia é tão somente um paliativo,quando o policial entrega um criminoso na Central de Polícia ali acaba sua obrigação
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