Com 435 mil mortos por Covid no Brasil, Bolsonaro volta a criticar isolamento: 'tem idiota que até hoje fica em casa' (vídeo)

Enquanto o Brasil registra alta de mortes por Covid e com vacinação ainda atrasada, Jair Bolsonaro resolveu agradecer o ato convocado por ruralistas que causou aglomeração em Brasília

Brasil 247
Publicada em 17 de maio de 2021 às 14:16
Com 435 mil mortos por Covid no Brasil, Bolsonaro volta a criticar isolamento: 'tem idiota que até hoje fica em casa' (vídeo)

Ato de ruralistas causou aglomeração enquanto País registra alta de mortes por Covid (Foto: Clauber Cleber Caetano/PR | Reuters)

Jair Bolsonaro voltou a fazer um discurso contra o isolamento social, ao agradecer, nesta segunda-feira (17), o ato convocado por ruralistas que causou uma aglomeração na Praça dos Três Poderes em Brasília no sábado (15).

"Tem uns idiotas ai… o fica em casa. Tem alguns idiotas que até hoje ficam em casa", afirmou a um grupo de apoiadores que participou do ato e esteve no cercadinho do Palácio da Alvorada. "Se o campo tivesse ficado em casa, esse idiota teria morrido de fome. Ai ficam reclamando de tudo", complementou. 

Aos apoiadores, Bolsonaro disse ainda que é "inmorrível, imbrochável e incovível", em referência à Covid-19.

Estatísticas

Na plataforma Worldometers, que disponibiliza dados globais sobre a pandemia, o País registrou, até esta segunda, o terceiro maior número de infectados pela Covid-19 (15,6 milhões), atrás de Índia (25,0 milhões) e Estados Unidos (33,7 milhões).

O Brasil também contabilizou a segunda maior quantidade de mortes provocadas pela pandemia (435 mil), atrás dos EUA (600 mil).

CPI da Covid

O gerente-geral da Pfizer na América Latina, Carlos Murillo, afirmou em depoimento à CPI da Covid-19 nesta quinta-feira (13) que a empresa fez ao menos quatro ofertas de doses de vacinas contra a Covid-19 em 2020 que não foram fechadas. Segundo o representante da Pfizer, as ofertas somaram 70 milhões de doses

Também na CPI, o ex-ministro da Saúde Luiz Henrique Mandetta confirmou que recebeu, numa reunião no Planalto, um decreto elaborado pela Presidência de República que mudava a bula da cloroquina inserindo recomendação do uso do medicamento contra Covid-19 - apesar de o remédio ser ineficaz contra a doença.

 

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