Com a popularização da ginástica em casa, futuro das atividades físicas pode ser híbrido
Mesmo com a reabertura gradual das academias, a quarentena pode representar uma ascensão consolidada dos aplicativos de treinos
(Crédito: Divulgação)
Há quase sete meses, os hábitos de toda a população precisaram passar por uma adaptação para continuar a existir. Assim foi com quem consumia inúmeros produtos culturais – que aprovaram as lives, visitações online a museus e mostras de arte – e com os amantes das atividades físicas, que substituíram as idas às academias pelos aplicativos de ginástica para continuar no mesmo ritmo
A aceitação ao novo estilo de vida foi lenta, mas, na visão de especialistas, veio para ficar. Isso porque, ao mesmo tempo em que o Brasil segue uma abertura gradual da economia, o questionamento que fica é se esse é realmente o tempo de retornar às atividades com processos praticamente iguais aos anteriores à pandemia. O receio recai, principalmente, sobre esse segmento, já que nas academias há diversos tipos de fluídos corporais sendo compartilhados, como o suor nas máquinas e equipamentos, por exemplo.
Segundo pesquisa do Gympass feita com 2.540 brasileiros em julho de 2020, cerca de 13% da população pretendia manter a rotina de exercícios em casa, mesmo com a retomada do funcionamento das academias. Enquanto isso, 20% queriam tornar as atividades físicas híbridas, mesclando entre a prática online e a offline, e 28% não sabiam ainda o que fazer após a reabertura das academias.
Existem, ainda, 23% que queriam voltar aos treinos assim que esses espaços abrissem, contrastando com os 14% que decidiram voltar às academias apenas após a distribuição da vacina. Os números mostram que os consumidores são diferentes e buscam formas distintas de proteção e manutenção de treinamentos, seja indo ao espaço treinar ou recebendo as orientações por meio de turmas online. "Os serviços terão de se moldar às expectativas e aos receios do consumidor. Ter uma estratégia digital é fundamental", afirma Beto Filho, presidente da Associação Brasileira de Franchising seccional do Rio.
Turmas online
Uma pesquisa realizada pela Les Mills Brasil, empresa neozelandesa de aulas coletivas de ginástica presente em academias brasileiras, entre os dias 27 de maio e 7 de junho, com mil frequentadores, mostrou que a maior parte deles (56,3%) conseguiu desenvolver o hábito de fazer ginástica em casa durante o isolamento social. Para 87,2% dos entrevistados, a tarefa foi feita junto à academia contratada, que disponibilizou treinos online.
"Mesmo quando a pandemia estiver superada, é esperado que uma parte dos alunos continue treinando em casa, utilizando plataformas digitais alguns dias", diz Pedro Badur, diretor de marketing e experiência do cliente da Les Mills Brasil.
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