Com apoio da Funai, etnia Paiter Suruí consolida produção de banana em Rondônia
O cultivo é realizado em 100 hectares da Terra Indígena que possui um total de 248 mil hectares
Foto: Divulgação
A etnia Paiter Suruí tem consolidado o cultivo de banana na Terra Indígena Sete de Setembro, estado de Rondônia. Em média, a produção chega a 80 toneladas da fruta por mês, sendo que a safra dura seis meses no ano. O cultivo é realizado em 100 hectares da Terra Indígena que possui um total de 248 mil hectares. A renda anual da produção de banana alcança R$ 360 mil, beneficiando 40 famílias indígenas, o que equivale a R$ 9 mil para cada família por ano.
De acordo com a Coordenação Regional da Funai em Cacoal (RO), a comunidade indígena conta com o apoio da fundação para o transporte da safra, o combustível e a preparação do solo. Os indígenas vendem a produção para o comércio local e também para a prefeitura do município por meio do Programa de Aquisição de Alimentos (PAA), com destinação à merenda escolar.
O coordenador regional da unidade descentralizada da Funai, Sidcley José Sotele, ressalta que o apoio governamental ao etnodesenvolvimento gera resultados duradouros para a autonomia econômica nas aldeias. “É visível a transformação provocada pelo incentivo do poder público diretamente nas comunidades indígenas que se encontram em vulnerabilidade. O que comprova a importância e a necessidade da intervenção governamental para a geração de renda dessa população”, salienta.
Primeiros passos
A iniciativa da produção de banana na comunidade partiu do indígena Ibjaraga Suruí, que faleceu no mês passado. Ibjaraga nasceu e foi criado na aldeia Lobó, localizada na Terra Indígena Sete de Setembro. Ele havia iniciado a prática da cultura em 1997, conseguindo estabelecer uma parceria sólida com a Coordenação Regional de Cacoal, que estendeu o cultivo de banana para cerca de 40 famílias indígenas da etnia Paiter Suruí. A produção de banana é a principal fonte de renda dessa comunidade.
Etnodesenvolvimento
Nos últimos dois anos, a Funai já investiu aproximadamente R$ 30 milhões em projetos voltados à geração de renda nas aldeias, de forma responsável. Os recursos foram destinados para diversas ações que visam a autossuficiência dessas comunidades, como a aquisição de materiais de pesca, sementes, mudas, insumos, ferramentas, maquinário agrícola, apoio para o escoamento da produção e realização de cursos de capacitação para os indígenas.
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